Aguarde, carregando...
Curso Internacional CHRIS CHANG
Tópicos 1 & 2 : Tratamento inovador para intrusões e impacções: Arcos superior e inferior
Dispositivos temporários de ancoragem (DATs) se mostraram extremamente confiáveis e efetivos na intrusão dentária sendo utilizado nas mais diversas posições e em várias más oclusões esqueléticas. Os mini-implantes extra-alveolares, utilizados no “buccal shelf” são extremamente úteis para a camuflagem ortodôntica da Classe III e intrusão anterior inferior. Os mini-implantes inseridos no ramo alveolar são ideais para a correção de impacções inferiores horizontais com retalhos fechados. Os mini-implantes infra-zigomáticos são recomendados para a correção da Classe II, intrusão anterior superior e protrusão. Análise biomecânica detalhada e protocolos de tratamento serão discutidos para lidar com esses cenários clínicos desafiadores.
Tópico 3 : Dicas especiais para a prática diária
Essa palestra tem como objetivo oferecer dicas práticas baseadas em extensa experiência clínica para atingir resultados de tratamento sem perder tempo e com menor esforço dos clínicos e pacientes. Erros comuns de diagnóstico e planejamento, assim como mecânicas efetivas serão discutidos para evitar movimentos dentários indesejados, reduzir a quantidade de trocas de arcos e o tempo de tratamento.
Tópico 4: Desmistificando casos Desafiadores
Esta palestra apresenta casos bem documentados para auxiliar os clínicos a criar e executar planos de tratamento lógicos. O príncipio biomecânico básico que sustenta cada caso será explicado. A avaliação crítica de extrações versus não extrações também terá destaque nesta palestra. Nosso objetivo é lhe convencer que é possível tratar casos difícieis de forma fácil, através da combinação de sistemas de bráquetes auto-ligados e mini-implantes.
Mini-Curso MARCOS JANSON
O diagnóstico e tratamento ortodôntico baseia-se primordialmente no relacionamento dentário. A ausência de um ou vários dentes dificulta o estabelecimento de metas ântero- posteriores assim como a mecânica, pois os dentes de referência e apoio não estão presentes. Nesse curso de 3 horas, o Dr. Marcos mostrará como estabelecer as metas de tratamento nos casos de pacientes mutilados e com agenesias, assim como as melhores mecânicas para se atingir os resultados almejados. Alguns assuntos que serão abordados:
1 - Agenesias de laterais superiores: Fechar os espaços ou preparar para implantes?
2 - Agenesias de pré molares inferiores em jovens e adultos. Propostas diferentes ou abordagens iguais?
3 - Pacientes mutilados - Como corrigir a curva de Spee na ausência de dentes posteriores?
4 - Espaços edêntulos e rebordos atróficos: Quais são os limites da movimentação? Como realizar a movimentação dentária nesses rebordos?
5 - Ausências dentárias e invaginação do seio maxilar: é possível fechar os espaços? Existem riscos? Que tipo de mecânica adotar?
6 - Na ausência de múltiplos dentes, como realizar a mecânica controlando os aspectos horizontais e verticais dos arcos?
Tratamento dos Problemas Transversos
A expansão maxilar não cirúrgica em adultos foi apresentada como opção na última década e vem ganhando espaço no dia a dia do clínico. Será apresentado um protocolo de segurança combinando diagnóstico, construção do aparelho e procedimentos clínicos passo a passo. O MARPE Guide somado ao cortex Guide são ferramentas de alta precisão, fácil execução e custo razoável para que o clínico possa implementar a técnica com previsibilidade e forte impacto esquelético mesmo em casos complexos.
As discrepâncias transversais perfazem um número significante de alterações que se encontram presentes nas várias faixas etárias da população. O diagnóstico preciso, a intervenção adequada e a estabilidade oclusal resultam em adequada função e estabilidade. Estes ítens serão discorridos e aprofundados no contexto da faixa etária que se encontra cada paciente individualmente, sendo efetuadas sugestões terapêuticas que tem se mostrado adequadas na prática clínica, desde o uso de aparelhos ortodônticos, ortopédicos e ancoragem esquelética.
A correção das discrepância transversal da maxila tem-se mostrado um desafio para a Ortodontia contemporânea. Nesta oportunidade serão apresentados os métodos de diagnóstico e perspectivas clínicas do tratamento transversal da maxila com o auxílio da ancoragem em mini- implantes. Também, serão evidenciados de forma abrangente os aspectos biológicos e biomecânicos do MARPE ( expansão maxilar ancorada em mini- implantes). Por meio de casos clínicos serão apresentadas as modalidades de aparelhos MARPE, protocolos de ativação e resultados esperados.
A correta abordagem para os problemas transversos são cruciais no tratamento das maloclusões, em qualquer idade. Com a crescente demanda de tratamento de paciente adultos, muitas vezes o ortodontista se depara com situações complexas, nas quais os problemas transversos são parte importante do problema. Iremos abordar algumas estratégias para resolução dessas situações da forma mais eficiente possível, passando pela expansão dento-alveolar, expansão ortopédica cirúrgica e não cirúrgica da maxila.
Alinhadores ABRALO
Ciclo de Palestras ALADO
Devido à alta incidência de disfunções da Articulação Temporomandibular e ao fato de que eles produzem sintomas confusos e distantes, devemos fazer um diagnóstico claro do MTA e uma correta documentação e planejamento do tratamento ortodôntico levando em conta essas patologias.
La fricción o el rozamiento, físicamente es la relación que existe entre dos superficies en contacto, es FRICCIÓN ESTÁTICA cuando “una fuerza se opone al inicio del movimiento” y es FRICCIÓN DINÁMICA cuando “ya en movimiento existe una fuerza que se opone al deslizamiento de una superficie sobre la otra”, los cuales se generan debido especialmente a las imperfecciones microscópicas entre las superficies en contacto (1). La diferencia entre el rozamiento dinámico y el estático en ortodoncia no es muy clara, pero se define que el estático es mayor que el dinámico, porque al permanecer en reposo, entre ambas superficies pueden aparecer enlaces iónicos, o incluso micro soldaduras entre las superficies. Éste fenómeno es un tanto mayor cuanto más rugosas son las superficies (2). La fricción en la interface ranura de brackets y el alambre, es la fuerza que retarda o resiste el movimiento de dos superficies en contacto directo, donde también dependen del tipo de ligadura, que pueden actuar en dirección opuesta al movimiento deseado (3). El coeficiente de fricción depende principalmente de las características de las superficies y de la existencia o no de lubricante entre las mismas (4). Los coeficientes de fricción pueden variar de un material a otro, pero lo que cabe destacar en todos los casos es que el coeficiente de fricción estática siempre va ser mayor que el coeficiente de fricción dinámica (5). En la selección del material ideal en ortodoncia, hay que destacar aquél o aquéllos que generen la más mínima resistencia friccional (6), sin embargo, existen muchas variables que pueden modificar la cantidad de fuerza friccional en cada caso, donde existe literatura que menciona múltiples causas (7). Existen variables que influyen en la fricción, como las físicas donde están: característica en el arco, composición, textura, rigidez (8); variables en la ligadura como: fuerza, tipo y material (9) ; variables en el brackets como: composición, dimensiones, diseño (10), prescripción entre otras características (11). Por otro lado las variables biológicas como tipo de saliva, placa dental, película adquirida (12) . Se reduce la resistencia friccional efectiva entre brackets y arcos, por la alteración del arco, producto de fuerzas masticatorias y otras funciones orales. Las fuerzas biológicas en la boca, pueden producir efectos adversos durante el tratamiento (13). Mostraremos como mejorar la fricción estática y dinámica en la clínica diaria y casos clínicos que estamos evaluando.
La Ortodoncia Correctiva ha tenido cambios en cuanto a los tratamientos de casos complejos, los tratamientos se deben desarrollar con aparatología adecuada que nos permita a los clínicos basados en evidencia científica una adecuada biomecánica en la cual se puedan controlar los niveles de fuerza basados en la fricción, principio básico que ha llevado a que se utilicen los brackets de baja fricción y los brackets de autoligado, por eso cuando queremos hacer tratamientos rapidos y efectivos tenemos que dirigirnos hacia los materiales que nos ofrecen las buenas empresas fabricantes, que con sus investigaciones ofrecen unas excelentes alternativas para desarrollar unas biomecánicas que nos permitan hacer tratamientos de casos complejos interdisciplinarios , una disminución en la fricción que conlleva tratamientos mas rápidos lo que permite disminuir los riesgos inherentes a la ortodoncia de desmineralización del esmalte , caries , reabsorción radicular , compromiso periodontal , además de la satisfacción del paciente, todo lo anterior siempre precedido de un adecuado diagnóstico, y decidirá que tipo de Brackets usar para estos casos pero no tiene lógica que muchos ortodoncistas continúen utilizando técnicas de los años 70 o 80 existiendo nuevos brackets y nuevos alambres, los brackets tradicionales de 4 aletas (gemelos) generan una gran fricción donde los sistemas tradicionales de ligado (Elasties) quedan en contacto con el alambre no permitiendo deslizamiento en las fases iníciales de alineación y nivelación , ni en la fase de cierre de espacios, este tipo de fricción solo es adecuada en la fase de finalización cuando queremos que el alambre quede muy ajustado (fricción) en el slot para que el bracket pueda expresar su torque – angulación y el in-out.
Con estas razones técnicas es que debemos hacer nuestros tratamientos complejos, entre los cuales destaco aquellos pacientes con enfermedad periodontal ya controlada pero queda la perdida ósea y el soporte óseo puede estar en un 50% y muchos clínicos deciden no hacer nada ,no entendiendo que una malposición dental genera fuerzas inadecuadas a los tejidos periodontales que pueden aumentar la perdida ósea, lo indicado en estos casos es mover los dientes a una posición adecuada intra e interarco conociendo que existen limitantes como en cualquier tratamiento de ortodoncia , llevar los dientes a una mejor posición facilita una adecuada higiene oral , estética, función y se facilitan los tratamientos de rehabilitación que se requieran posteriores a la ortodoncia garantizando el principio de integralidad. Otros casos frecuentes son pacientes con raíces cortas –enanismo radicular – que muchos ortodoncistas no tratan por considerar de alto riesgo perder esos dientes ,pero si seguimos el mismo principio de adecuados niveles de fuerza podemos conseguir resultados adecuados, también los casos que requieren combinación con cirugía ortognática requieren adecuado diagnóstico 3D para conseguir mejores resultados en menor tiempo, al igual que los tratamientos de caninos impactados con ayuda de Mini-implantes que son una muy adecuada ayuda biomecánica para una ortodoncia adecuada , ademas debemos tener en cuenta los casos tratados con alineadores de manera rápida y efectiva por la planificación digital
Los pacientes con maloclusión de clase III comúnmente presentan diversas situaciones clínicas complicadas, y su solución significa un gran reto para el ortodoncista ; la integración de la visión e intervención de diferentes especialidades proporcionará en este tipo de pacientes resultados mas saludables, cosméticos y estables en el tiempo. La intención de esta conferencia es mostrar diferentes situaciones clínicas y sus soluciones mediante el trabajo de un equipo interdisciplinario.
En el presente proyecto se ha querido analizar los elementos estructurales, podológicos, en
particular de aquellos que desempeñan un papel importante en la patogénesis de la columna vertebral tanto en el plano sagital como en el plano antero-posterior en relación, a las malocluciones y del ATM, de igual manera en ambos planos, en una muestra de cien (100) infantes entre los 8 - 12 años de edad.
En los casos de malposiciones posturales, la anamnesis y el diagnóstico clínico no deben
detenerse ante esta problemática, sino seguir indagando sobre otras sintomatologías que pudieran estar relacionadas con la maloclusion dentaria. Como consecuencia, el completo conjunto sintomatológico mejorara si el plan de tratamiento es del todo adecuado.
Los problemas posturales y las posiciones escolioticas son cuadros patológicos muy comunes en edad pediátrica. Una tasa epidemiológica muy elevada conlleva a un enfoque diagnostico incompleto y un tratamiento muy somero que se centra en las posibilidades naturales compensatorias por parte del paciente y no al diagnóstico terapéutico exacto. Como resultado, muchos pacientes no son tratados en profundidad, por tal motivo se consideran casos simples o sencillos para luego ser reconducidos, desde el punto de vista ortopédico dentro del ámbito de la normalidad, en vez de haber sido tratado desde el
comienzo de forma interdisciplinaria.
Particularmente, es frecuente que escape a la contribución interpretativa y terapéutica que el
profesional en Odontología pueda indicar por los defectos posturales. Es por esto que casi siempre, es posible observar el papel determinante que el odontólogo pueda desarrollar al indicar, en el ámbito de un perfecto estudio del caso, los pequeños defectos estructurales que, al no ser tomados en cuenta, pudieran ser considerados como normales.
La formación y posición de la columna vertebral debe ser considerada, en la mayoría de los
casos, como una compensación de las malas posiciones del tercio inferior del cuerpo (pelvis, rodillas, tobillos, pies), denominados ascendentes, o en la superior, denominados descendentes; pero no podemos olvidarnos que la posición de la mandíbula en relación al maxilar desarrollara a nivel miológico contracturas o estiramientos, híper o hipotonicidad muscular el cual repercutiera a nivel estructural creando acomodaciones a través del resto del cuerpo en búsqueda de un paralelismo entre la línea
bipupilar y el piso.
Para finalizar espero con esta pequeña exposición poder aportar a todos mis colegas la
importancia de diagnosticar a nuestros pacientes de forma integral y tratarlos de manera
interdisciplinaria, para así lograr en realidad reingresarlos a la sociedad teniendo la certeza que van restablecidos en su totalidad.
Las limitaciones de anclaje se encuentran entre las mayores dificultades clínicas en Ortodoncia, dado el equilibrio biomecánico. El advenimiento de los dispositivos temporales de anclaje (TADs) con minitornillos ha permitido el diseño de sistemas de fuerza con anclaje absoluto. Estos permiten no sólo facilitar movimientos dentarios, sino realizar movimientos sagitales, transversales y verticales de las arcadas dentarias, expandiendo los límites de la ortodoncia y ortopedia dentofacial con procedimientos de ejecución directa por el ortodoncista.
Esta conferencia discutirá aspectos relevantes para la utilización de los TADs, incluyendo las características del sitio anatómico, factores pronósticos, y modalidades de carga. Se presentarán ejemplos clínicos utilizando anclaje directo e indirecto, para resolución de casos complejos, entregando tips clínicos para su aplicación práctica utilizando recursos propios del ortodoncista. Se discutirán sus indicaciones, destacando el valor del diagnóstico ortodóncico y el establecimiento de esquemas terapéuticos individualizados para el éxito clínico.
Autoligável
Mecânica Ortodôntica
O processo intuitivo se baseia em conhecimento primario de um assunto especifico. Na formação ortodôntica convencional, a biomecânica cientifica não é ensinada nos primeiros passos do estudante ortodôntico. Isso faz com que a estimativa dos movimentos ortodônticos feitas por todos nós, de maneira intuitiva, não represente a realidade. Essa palestra visa demonstrar através de exemplos clínicos como o ortodontista pode estimar a movimentação dentária de maneira racional.
O objetivo da apresentação será apresentar soluções mecânicas e estéticas para casos de fechamento de espaço na região anterior com o aproveitamento de dentes adjacentes. Será discutido também estudos científicos que avalizam essa conduta clínica em detrimento a instalação de implantes osteointegrados e ou próteses.
As má oclusões apresentam uma variabilidade muito grande na população em todos os aspectos (sagital, vertical e transversal). As assimetrias são muito comuns (em todos os planos) e, para tratá-las, existem particularidades mecânicas importantes. Como escolher as mecânicas e realizar os procedimentos necessários nas assimetrias ântero-posteriores e verticais é o tema da palestra.
Cerimônia
Lançamento do Livro Comemorativo aos 25 anos da ABOR, o Selo ABOR de Qualidade do Ensino da Ortodontia e a apresentação da Cia Barbixas de Humor.
Marketing
[Palestra - Orthopride] Com alegria, bom humor e criatividade, a palestra traz o famoso "jeito Bottini de vender". A apresentação irá trabalhar a importância de desenvolver uma marca pessoal viva e poderosa, mas focada no encantamento e benefício do cliente, colocando-o sempre em primeiro lugar e entendendo que tudo que vem depois é consequência de um bom trabalho.
BBO/CDBBO
Fechado para o Público - Fórum Clínico - Montagem dos Casos
* Aberto apenas para os participantes do Fórum Clínico.
** Fechado para os congressistas
Exposição de casos clínicos tratados em diferentes cursos de Pós-graduação em Ortodontia do Brasil.
Simpósio Satélite PATROCINADO
Ciclo de Palestras ABOR
Dentes impactados são aqueles que não irromperam até seis meses após apresentarem suas raízes totalmente formadas. Além disso, também existem os dentes que apresentam forte potencial de impacção que não estão dentro da definição acima, mas se o ortodontista não intervir no momento oportuno, este se tornará impactado no futuro. Durante o desenvolvimento da oclusão, os segundos pré-molares inferiores e os caninos superiores são os dentes com maior possibilidade de impacção em virtude de serem os últimos a irromperem à frente do primeiro molar permanente. A diminuição do perímetro do arco é frequentemente a causa principal desta condição. Contudo, os incisivos centrais podem também se tornarem impactados ou apresentarem forte potencial de impacção em virtude de traumas e/ou acidentes durante a dentadura mista. Por apresentar um forte apelo estético, pais e pacientes normalmente procuram o ortodontista quando o dente contralateral irrupciona na cavidade oral, e o incisivo central homólogo não aparece dentro de um ano. Assim sendo, cabe ao ortodontista buscar a causa, realizar o diagnóstico radiográfico preciso e elaborar um plano de tratamento adequado e individualizado para viabilizar a irrupção do dente. O ponto chave do sucesso da mecânica a ser utilizada é a adequação do espaço para que o dente tenha possibilidade de chegar à cavidade bucal. Portanto, o objetivo da palestra é debater os principais fatores etiológicos das impacções dentárias, discorrendo sobre os principais meios de diagnóstico e, aprofundando por meio da literatura científica disponível, e casos clínicos, os principais mecanismos interceptativos e corretivos para colocação dos dentes impactados em oclusão.
Bem vindo ao Futuro. A tecnologia tem revolucionado a nossa forma de diagnosticar, planejar e tratar os pacientes. Assim, surgiu os alinhadores ortodönticos que têm expandido o alcance e trazendo para aos consultórios muito daqueles pacientes que não pensavam em se tratar com aparelhos convencionais. Com previsibilidade, estética e conforto, muitos têm optado por tratar dessa forma. Entretanto, alguns profissionais ainda não se sentem capacitados ou confiantes com essa técnica. Nessa palestra, mostrarei alguns princípios básicos para que os profissionais iniciem sua jornada com os alinhadores e alcancem o sucesso no tratamento e alavanquem o seu consultório.
Novas tecnologias são incorporadas rapidamente na ortodontia, auxiliando no diagnóstico, planejamento e execução dos tratamentos. Neste sentido, é nítido o crescimento vertiginoso do uso dos alinhadores dentais pelos profissionais, assim como da divulgação deste produto pelas empresas fabricantes. Esta tendência atinge os consumidores que são fortemente influenciados por diversos meios de comunicação. Porém, poucos estudos com evidência científica são encontrados na literatura, sendo mais frequentes descrições de casos clínicos, relatos de técnica, dicas e opiniões. Nesta apresentação serão discutidas as evidências científicas atuais sobre os alinhadores ortodônticos, tais como seus efeitos, indicações, limitações, resultados e comparação com grupos controle. Desta forma objetiva auxiliar o ortodontista a ter melhor discernimento sobre esta técnica.
Em maloclusões com problemas sagitais, as alternativas de tratamento ortodôntico são diversificadas e podem incluir extrações ou não. Quando optarmos por não extrair, a complexidade da mecânica aumenta a partir do momento em que os segmentos posteriores devam ser distalizados, requerendo uma maior colaboração por parte dos pacientes. Dependendo das características das maloclusões, a correção ântero-posterior requer maior ou menor força de ancoragem para a compensação dentoalveolar, e um dos meios de adquiri-la em ambas as arcadas e sem a colaboração dos pacientes é com a utilização de aparelhos fixos de protrusão da mandíbula. Geralmente de fácil adaptação e rápida instalação e remoção, o aparelho propulsor mandibular pode ser usado de forma eficaz tanto em pacientes em crescimento como em adultos. Serão apresentados casos clínicos nos quais foi utilizado o protocolo de tratamento com o aparelho propulsor mandibular fixo para auxiliar na correção de maloclusões de Cl I, II e III, como também seus efeitos clínicos e cefalométricos, além de recursos para aumentar o controle sobre a mecânica ortodôntica.
Buscando Excelência Estética do Macro ao Micro SIMPÓSIO
Nesse simpósio transdisciplinar, a Ortodontia, a Dentística e a Cirurgia Buco-Maxilo- Facial estarão representadas por três profissionais que, juntos e de maneira dinâmica, mostrarão como seus planejamentos e tratamentos caminham na busca da excelência estética. “Do macro ao micro” pretende apresentar situações clínicas nas quais as três especialidades necessitam aprender a trabalhar juntas, no sentido de faciltar a compreensão dos seus papéis dentro de cada caso, assim como aprimorar a comunicação entre os profissionais e pacientes, desde o planejamento até a finalização. Acredita se que essa ampla forma de enxergar e tratar os problemas dento-faciais, na qual soma-se esforços e olhares em busca de excelência, conduz a obtenção de diferenciados resultados estéticos e funcionais.
Ciclo de Palestras ABOL
Esta palestra abordará o emprego da técnica lingual simplificada e da técnica 3D BOT feita somente com arco NiTi colado diretamente na face lingual dos dentes para que possamos com sucesso finalizar tratamentos que por indisciplina do paciente ou complexidade do caso não "finalizaram" ao contento com alinhadores.
A exigência estética da sociedade, o maior acesso à informação pela população e a modernização dos aparelhos ortodônticos, mais estéticos e confiáveis faz como que os aparelhos linguais e os alinhadores ortodônticos sejam os mais procurados atualmente nos consultórios Ortodônticos. Serão apresentados casos clínicos de casos complexos tratados com diferentes tipos de aparelhos estéticos, mostrando como a ortodontia estética permite que se alcancem os objetivos estético que o paciente tanto busca, e funcionais que os profissionais almejam, em um período curto de tempo sem interferir na vida social do paciente.
Atualmente os consultórios odontológicos têm recebido muitos pacientes adultos para o tratamento ortodôntico, porém o desejo destes pacientes quase sempre é de se submeter a um tratamento rápido e estético. A ortodontia lingual é uma técnica ortodôntica ideal para suprir a necessidade de pacientes adultos e também de adolescentes que desejam um tratamento que lhes permita tratar de forma estética todos os tipos de má-oclusão com a eficiência de um aparelho ortodôntico fixo, entretanto outros preferem o uso de aparelhos removíveis estéticos, neste caso os alinhadores. Atendendo às necessidades dos pacientes, podemos propor tratamentos associando o aparelho lingual e os alinhadores, aliando o que há de melhor em cada técnica para otimizar os resultados desses tratamentos.
Pacientes adultos quando decidem fazer uma cirurgia ortognatica sentem-se mais confortáveis e confiantes esteticamente quando utilizam aparelhos totalmente estéticos. Nesta palestra demonstrarei o passo a passo de uma preparação ortodôntica para ser feito a cirurgia ortognatica e a finalização do caso com esse aparelho totalmente estético.
Nesta palestra vamos mostrar várias situações ortodônticas (maloclusões transversais, verticais e sagitais) de casos tratados com Ortodontia lingual onde foram utilizados dispositivos de ancoragem absoluta para otimizar e muitas vezes até possibilitar procedimentos de difícil controle mecânico na técnica lingual.
Em todas as técnicas ortodônticas, sejam elas para fins essencialmente estéticos ou não, almejamos sempre finalizar nossos casos com Excelência. Pois como já dizia Aristóteles, esta busca não deve ser somente um objetivo e sim, um hábito. Nesta palestra serão ilustrados vários casos clínicos, contemplando desde movimentos ortodônticos com mecânica simples para correção de maloclusões até casos mais complexos utilizando artifícios para ancoragem temporária, no intuito de facilitar o tratamento ortodôntico lingual. A Ortodontia Lingual permite uma série de possibilidades de planejamento e tratamento, dentro dos quais o Ortodontista consegue aprimorar o controle do resultado desejado aliado ao conforto, estética e adaptação do paciente durante este progresso.
A cirurgia ortognática convencional de três fases necessita da descompensação dentária antes do ato cirúrgico e o paciente apresenta pior estética facial durante o tratamento, fato que pode ser evitado com a abordagem surgery-first. Além disso, a abordagem surgery-first/surgery early tem demonstrado menor tempo de tratamento. O objetivo é demonstrar casos clínicos tratados inicialmente com a cirurgia em indivíduos classe I, II e III.
A tecnologia CAD-CAM permite a individualização infinita das prescrições e um grau elevado de precisão. Aparelhos Linguais e alinhadores são dois sistemas que se complementam na solução para o tratamento estético de pacientes adultos. Esta Conferência irá direto ao ponto que permite a análise prática dessa tecnologia e como sua viabilidade alterou o panorama da aplicação da verdadeira "Ortodontia Invisível", na rotina da Clínica Privada.
Aceleração do Movimento Dentário
A procura por formas de diminuir a duração do tratamento ortodôntico é crescente tanto por parte dos pacientes, quanto pelos ortodontistas. Várias alternativas têm sido tentadas para acelerar o movimento ortodôntico, como por exemplo, corticotomias alveolares, piezoincisões, microperfurações ósseas, vibração e fotobiomodulação. Essa apresentação definirá, ilustrará e discutirá evidências biolóbgicas e clínicas disponíveis para embasar a utilização dessas alternativas cirúrgicas e não cirúrgicas a fim de acelerar a movimentação dentária ortodôntica.
A aceleração do movimento dentário tem atraído grande interesse por parte dos ortodontistas, ainda que sua eficácia seja alvo de discussão nos meios acadêmicos. O objetivo desta apresentação será discorrer sobre as principais técnicas utilizadas, sob a luz da melhor evidência científica disponível, e o que podemos esperar de cada uma delas.
Curso Internacional ABBAS ZAHER
The ultimate desire of patients seeking orthodontic treatment is the excellent dental and facial esthetics. The orthodontist should be able and is responsible to deliver the best aesthetic results. It is possible to influence the gingival levels through orthodontic tooth movement. In addition, manipulation of teeth angulation can enhance the expression of the papillae.
Some tips in orthodontic finishing will be presented identifying the most common aesthetic finishing factors that can enhance the looks of the surrounding gingival tissue. And, explain how these can be modified to achieve an excellent finished result in adolescents as well as adults with compromised dentitions.
Tratamento da Mordida Aberta
O tratamento da mordida aberta apresenta tendência à recidiva, quando realizado na dentadura permanente. O objetivo dessa palestra é demonstrar quais estratégias podemos utilizar para minimizar a recidiva, com a apresentação de casos clínicos.
Os mini-implantes se constituem em um sistema de ancoragem absoluta de grande utilidade na clínica ortodôntica. Embora os alocados entre as raízes dentárias (interradiculares) sejam frequentes, novos sítios denominados extra-alveolares, em áreas de reforço ósseo como crista infrazigomática e “Buccal shelf” mandibular estão sendo amplamente indicados, especialmente pela possibilidade de aplicar uma biomecânica para movimentar todos os dentes de uma única vez (movimento em massa). Esta revolucionária biomecânica permite: 1-simplicidade de instalação e baixo custo; 2-aplicar multi-vetores de força; 3-modificar o plano oclusal e 4-tratar diversos problemas simultaneamente. O objetivo da palestra é discutir a importância de se aplicar um correto sistema de forças oriundo do uso dos parafusos extra-alveolares em crista infrazigomática e em “buccal shelf” em relação as alterações e controle dos planos oclusais no tratamento de pacientes com mordida aberta anterior.
1) Etiologia
2) Formas de tratamento - Remoção do hábito deletério - Controle de crescimento - Camuflagem ortodôntica - Cirurgia ortognática
3) Recidiva
4) Razões do fracasso
5) Estabilidade
6) Conclusões
Alinhadores
Abordagem: Esta apresentação objetiva demonstrar a revolução digital ocorrida recentemente na ortodontia, discutindo as vantagens, desvantagens e os novos recursos disponíveis para o ortodontista. Além disso, os conceitos da ortodontia digital serão desmistificados para que o profissional entenda os reais benefícios desta nova abordagem terapêutica.
Patrocinado
Dra. Laura Carvalho
Porque mudar Paradigmas?!
A Ortodontia atual evoluiu da qual se conheceu a 100 anos atrás. A visão do tratamento mudou de foco. Quem deve ser diagnosticado e tratado hoje é “a causa” e não “os sintomas” da maloclusão ! O objetivo aqui é enxergar por esse ângulo compreendendo assim como se faz uma ortodontia livre de paradigmas.
Dr. Antonio Roberto Munhoz
Desvio lateral da mandíbula (DLM)
Como a discrepância posterior, com diferentes evoluções nos seus locais de desenvolvimento, pode causar uma assimetria mandíbular e o seu tratamento através do controle do plano oclusal.
Dra. Marisa Manhas Botelho
As classes III esqueléticas - a importância do diagnóstico diferencial entre os padrões faciais para definição da abordagem terapêutica.
Ausências Congênitas / Dentes Impactados
Esta apresentação abordará os aspectos relacionados a etiologia bem como as diversas possibilidades terapêuticas, atentando para as vantagens e desvantagens de cada uma. Abertura ou fechamento de espaço, preservação do dente decíduo, quando e onde posicionar implantes, forma do arco, margem gengival, crescimento, impacto no perfil facial, tracionamento aberto ou fechado, velocidade de tracionamento, auto-transplante e implantes temporários. Através de ampla ilustração com casos clínicos tratados será possível discutir com os achados da literatura bem como avaliar as estratégias disponíveis quando se depara com demandas desta natureza.
A palestra tem por objetivo demonstrar as alterações decorrentes da expansão rápida da maxila (ERM) na trajetória de erupção dos caninos superiores na fase de dentição mista. Serão apresentadas evidências científicas, ilustradas com documentações clínicas e radiográficas desta situação. Com base na publicação Short-term impact of rapid maxillary expansion on ectopically and normally erupting canines, serão abordados os aspectos metodológicos e os resultados dos grupos selecionados nesta pesquisa: Grupo 1 - Caninos Potencialmente Impactados com Expansão (CPIE), Grupo 2 - Caninos em Normalidade Sem Expansão (CNSE) e Grupo 3 - Caninos em Normalidade Com Expansão (CNCE). Foram avaliadas as alterações vertical, horizontal e angular dos caninos e dentes adjacentes em dois tempos (T1 e T2) com intervalo de um ano em radiografias panorâmicas. Os dados foram analisados estatisticamente (p<0,05). Os seguintes resultados foram obtidos: Após ERM (T2), os CPIs melhoraram seu posicionamento tornando-se semelhantes aos caninos em normalidade em todas as variáveis. Os grupos em normalidade permaneceram semelhantes na maioria das variáveis, exceto para o posicionamento horizontal, onde o caninos do grupo (CNCE) mostrou posicionamento ainda mais favorável do que o Grupo CPIE. Como conclusão, tem-se que a ERM apresentou impacto favorável na erupção dos CPIs, proporcionou a reversão do desvio do eixo de erupção dos CPIs, restabelecendo o desenvolvimento normal. Este estudo será demonstrado com a utilização de casos clínicos, onde na documentação inicial era evidente a trajetória desfavorável dos caninos superiores.
O curso visa apresentar um protocolo de tratamento para caninos inclusos, sob uma visão tridimensional. Buscaremos elencar as prioridades em termos de diagnóstico e plano de tratamento, destacar as condições locais que podem favorecer a correção, assim como indicar a melhor biomecânica. Os conceitos serão ilustrados por casos clínicos.
Tratamento Interdisciplinar
A Ortodontia tem vivenciado momentos marcantes para quem a exerce com dignidade e qualidade clínica. Um deles é a chegada, sem precedentes, dos pacientes com algum tipo de Iatrogenia: reabsoções radiculares pós tratamento, alterações no plano oclusal, desvios de linha média, assimetrias dentárias e faciais, etc... Diversas questões permitem um boa reflexão sobre este constante aumento da Iatrogenia. Qual o motivo? Acontecem com profissionais bem formados? Como receber estes pacientes legalmente? Como tratá-los ortodônticamente? Quais são os problemas mais comuns?. Vamos analisar e discutir pontos relevantes para melhor atender este tipo de paciente e apresentar uma abordagem simples e eficaz na condução de casos complexos relacionados a Iatrogenia ortodôntica.
Atualmente, a interdisciplinaridade na Odontologia é mais do que uma realidade, ...uma necessidade. Esta interação, quando presente, aprimora a qualidade dos resultados provenientes de cada disciplina envolvida. Neste contexto, alguns questionamentos serão abordados buscando respostas que revelem o estado atual da Ortodontia, neste tipo de tratamento, como: - Qual é o nível de relevância atual da Ortodontia na interdisciplinaridade? - Qual é o momento ideal para a realização da intervenção Ortodôntica dentro do protocolo de um tratamento interdisciplinar? - A magnitude da participação Ortodôntica guarda alguma correlação com a severidade da má oclusão? - Qual é o nível de conhecimento que o Ortodontista deve ter das outras disciplinas?
O conceito de estética é subjetivo, individual e, por vezes, cultural, o que torna difícil a criação de um protocolo para o estabelecimento da harmonia dentária e facial. Na tentativa de estabelecer parâmetros para alcançar a estética adequada, alguns autores têm criado orientações e estratégias para diagnóstico e planejamento, com vistas a proporcionar ao paciente um belo sorriso. Em muitos casos clínicos, a Ortodontia não é capaz de alcançar todos os objetivos para atender a uma estética perfeita, meta cada vez mais almejada pela sociedade atual. Por isso, faz-se necessária a atuação de diferentes especialidades para promover a saúde e a estética por meio de um tratamento que tem como finalidade reunir conhecimentos importantes de diferentes áreas. Na oportunidade, pretende-se destacar a relevância da transdisciplinaridade nos tratamentos ortodônticos de diferentes maloclusões, ilustrando com a resolução de alguns casos clínicos.
O tratamento ortodôntico de maloclusões complexas exige, com muita frequência, a intervenção de mais de uma especialidade odontológica. O diagnóstico adequado, utilizando todos os recursos disponíveis como tomografias cone beam, escaneamento intra-oral etc, para a elaboração de um plano de tratamento multidisciplinar que resulte em uma oclusão estável com saúde periodontal e esteticamente agradável é o objetivo de qualquer tratamento odontológico. A ancoragem esqueletal tem papel fundamental na solução desses casos ortodônticos complexos e a mecânica ortodôntica empregada associada a mini-implantes e miniplacas será demonstrada. Abordaremos o planejamento e o tratamento de casos complexos com várias perdas dentárias nos quais os implantes osseointegrados são fundamentais para possibilitar a movimentação ortodôntica e posteriormente de apoio para próteses definitivas . Problemas clínicos como doença periodontal, tratamento endodôntico, procedimentos restauradores e necessidade de implantes e próteses precisam ser adequadamente planejados com um plano de tratamento único que determine a ordem mais adequada para cada um dos procedimentos necessários.
Ortodontia Digital
Esta palestra tem o intuito de apresentar objetivamente dois novos e importantes fluxos de trabalho da ortodontia digital:
1) Produção de alinhadores “In House”, planejados e fabricados pelo próprio ortodontista em seu consultório com o objetivo de reduzir custos e aumentar a eficiência;
2) Método de colagem indireta digital, visando aumentar a precisão da montagem do aparelho, reduzir tempo de atendimento e trazer diferenciação para o ortodontista.
A Ortodontia digital está, na nossa especialidade, influenciando todas as fases do tratamento ortodôntico, como recurso complementar de diagnóstico, tornando o planejamento mais elucidativo e previsível e, principalmente, transformando o tratamento ortodôntico em processo mais eficaz e confortável ao paciente. Serão apresentados casos clínicos onde a Ortodontia digital pode influenciar a pratica clínica.
O objetivo dessa palestra é apresentar o protocolo de planejamento digital do sorriso intitulado: Orthodontic Smile Design. Por meio de ferramentas digitais, esse recurso utiliza como ponto de partida o protocolo “`10 mandamentos da estética do sorriso”, possibilitando ao clínico a realização de planejamentos estéticos integrados de forma simples e sistemática, além de potencializar a comunicação entre profissionais e com os pacientes.
Os modelos ortodônticos são tradicionalmente o registro mais importante dos momentos pré, trans e pós tratamento. Os modelos de gesso gerados a partir de moldagens fazem ou fizeram parte da rotina de qualquer ortodontista. O escaneamento intra-oral e a impressão 3D representam uma alternativa aos métodos tradicionais. Discutiremos as vantagens e desvantagens dos métodos analógicos e digitais de obtenção de modelos dentários, bem como abordaremos alguns aspectos do planejamento digital (setup) do tratamento ortodôntico.
Os experts em Alinhadores Invisíveis têm uma opinião em comum: "casos complexos devem ser tratados com tratamentos ortodônticos híbridos". Esta palestra traz uma análise de casos complexos mal sucedidos tratados exclusivamente com Alinhadores Invisíveis e faz referência aos novos T.O.H.I - tratamentos ortodônticos híbridos como padrão ouro na escolha de ortodontistas para tratar casos complexos.
Problemas Respiratórios Infantil/Adulto SIMPÓSIO
Apnéia Obstrutiva do Sono na Infância: qual o papel do Ortodontista?
Palestrante: DANIELA GARIB
09:00 - 09:30 |
A apnéia obstrutiva do sono (AOS) consiste em um distúrbio do sono que não é exclusivo da adultícia. Crianças podem apresentar AOS com consequências negativas ao desenvolvimento físico e intelectual. Esta palestra discutirá a origem e o diagnóstico da AOS em crianças, bem como o papel do Ortodontista na equipe multidisciplinar.
Obstrução das vias aéreas superiores e sua interface com a ortodôntica: em que o otorrinolaringologista pode contribuir
Palestrante: LEONARDO SÁ
09:35 - 10:05
Abordagem das principais causas da obstrução das vias áreas superiores e suas repercussões na saúde da crianças. Qual a importância da abordagem multidisciplinar integrada? Quando encaminhar para o otorrinolaringologista e qual o tratamento que este pode oferecer?
Dispositivos de avanço mandibular para SAOS na rotina clínica
Palestrante: JORGE FABER
10:20 - 10:50
Essa apresentação irá resumir a experiência clínica de 25 anos do Dr. Faber no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) com aparelhos intra-orais em adultos. Essa modalidade terapêutica requer que o paciente durma com um aparelho que promove um avanço mandibular e que se prende nos dentes superiores e inferiores. O tratamento diminui riscos cardiovasculares e melhora a qualidade de vida dos pacientes tratados. Essa apresentação focará nos problemas e soluções advindos do uso desses aparelhos. O adequado manejo clínico é crucial para o sucesso da terapia.
Compreensão fisiopatológica do tratamento cirúrgico da apnéia obstrutiva do sono em adultos
Palestrante: LUCAS LEMES
10:55 - 11:25
No tratamento cirúrgico multinível da apneia obstrutiva em adultos é fundamental um adequado entendimento da fisiopatologia das alterações neuromusculares deste distúrbio respiratório no sono. Assim, podem ser melhor indicadas as várias técnicas cirúrgicas propostas afetando a musculatura das vias aéreas superiores dentro da estrutura óssea craniofacial. Desta forma pode-se obter um controle individualizado desta patologia através de uma atuação multidisciplinar, envolvidas ou não cirurgias ortognáticas como o avanço maxilomandibular da face.
O papel do cirurgião bucomaxilofacial na Apneia Obstrutiva do Sono no adulto
Palestrante: LEONARDO METROPOLO
11:30 - 12:00
A apresentação abordará o caráter multidisciplinar no diagnóstico e tratamento dos distúrbios respiratórios no adulto especialmente na Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono( SAOS). Desta forma a palestra vai pontuar a importância do cirurgião bucomaxilofacial como opção de tratamento da SAOS, através de diferentes abordagens cirúrgicas.
Simpósio Satélite PATROCINADO
Valorização Pessoal
O poder do autoconhecimento para gerar sua melhor versão e incremento de autoestima.
BBO/CDBBO
Exposição de Casos Clínicos do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO)
Exposição de casos clínicos tratados em diferentes cursos de Pós-graduação em Ortodontia do Brasil.
Ciclo de Palestras ABOR
Muitos pacientes têm buscado tratamentos de Harmonização Facial visando solucionar queixas estéticas. De fato, essa nova especialidade odontológica ampliou o arsenal de recursos que o Cirurgião-dentista dispõe para tratar os pacientes. O Ortodontista, ao modificar a posição dos dentes e dos tecidos moles faciais é capaz de promover alterações benéficas sob os aspectos estético e funcional. Ao associar o tratamento ortodôntico com procedimentos de cirurgia ortognática, o Ortodontista e o Cirurgião Buco-maxilo-facial podem potencializar esses resultados e produzir, além dos ganhos estéticos desejados, modificações oclusais, respiratórias e psicológicas. Desde o planejamento e o preparo ortodôntico até a realização do procedimento cirúrgico, os objetivos do tratamento devem incluir a correção da maloclusão, a efetividade mastigatória, o estabelecimento de guias adequadas, a melhora do padrão respiratório e da auto-estima dos pacientes. As alterações proporcionadas pelo tratamento orto-cirúrgico, além de abrangerem esses diferentes aspectos são mais estáveis e previsíveis do que os procedimentos da Harmonização Facial, que são reconhecidamente transitórios e, muitas vezes, limitados. Esse olhar para a Harmonização Facial não diminui a Especialidade, mas a coloca em uma posição de tratamento complementar da Odontologia Estética e dos resultados obtidos com a Cirurgia Ortognática.
A inter-relação Ortodontia-Periodontia está cada vez mais necessária na Odontologia atual. O aumento da demanda de adultos no consultório de Ortodontia, combinado com os tratamentos de reabilitação tem feito o ortodontista a buscar cada vez mais conhecimento em Periodontia para conseguir finalizar, de uma forma mais detalhada, os tratamentos ortodônticos. Diante desse quadro, a nossa apresentação mostrará alguns casos clínicos onde essa inter-relação foi fundamental para o correto diagnóstico, correta finalização e melhora das possibilidades terapêuticas em adultos!
As fissuras de lábio e/ou palatinas (FLP) acometem no Brasil 1:650 indivíduos. Ao longo do tempo, diferentes protocolos de cirurgias primárias reparadoras, tem sido apresentados e discutidos, no afã de propiciar uma reparação eficaz, com menor discrepância entre os maxilares. Observa-se uma restrição do crescimento transverso e ântero posterior da face como consequência das cirurgias de fechamento da fissura. Dessa feita, a oclusão é afetada, tornando um desafio inusitado a cada novo paciente. Esta apresentação tem como objetivo discorrer sobre abordagens da ortodontia na intervenção precoce, bem como na fase adulta. Serão apresentados casos clínicos ilustrando a longa trajetória da reabilitação do fissurado. O manejo do crescimento e a correção cirúrgica das discrepâncias visam reabilitar os aspectos funcional e estético do paciente. A especificidade de cada alteração requer ousadia e criatividade para que se conquiste um resultado satisfatório.
Mini implantes instalados na crista infrazigomatica são considerados extra radiculares e versáteis. Os pontos responsáveis por sucesso envolvem desde a técnica de instalação até o melhor emprego da mecânica. Conheça e tenha sucesso você também!
Tomografia computadorizada, escaneamento Intra-Oral e escaneamento facial. Três exames e o nosso paciente está dentro da tela de um computador. Não há motivos para desespero. O propósito desta apresentação é descrever brevemente de que forma estas novas tecnologias auxiliam no dia-a-dia do cirurgião-dentista. Descortina-se um novo mundo de possibilidades.
Ciclo de Palestras ClearCorrect
Fórum Científico
Para ampla avaliação da face, métodos de aquisição de modelos virtuais tridimensionais (3D) dos tecidos moles estão disponíveis e são efetivos, entretanto, apresentam um custo financeiro ou biológico elevados. Dessa forma, o presente trabalho foi desenvolvido com o intuito de suprir essa necessidade.
• Objetivo: avaliar se o método de reconstrução 3D a partir de fotografias digitais utilizando os softwares AgiSoft Photoscan e 3DF Zephyr Free resulta em malhas clinicamente semelhantes às obtidas pelo método tradicional (CBCT).
• Método: 10 indivíduos foram submetidos a duas sequências de 51 fotografias realizadas com uma câmera DSLR com e sem o uso de flash circular no mesmo dia em que realizaram a CBCT. Essa documentação foi processada para a obtenção de modelos 3D da face de cada paciente, com os modelos gerados pelos dois softwares comparados aos obtidos com a CBCT através de mapas coloridos.
• Resultados: o teste T de uma amostra mostrou diferença significativa entre todos os modelos avaliados e a CBCT, sendo a maior diferença média representada pelos modelos do software 3DF com utilização de flash (2,92mm) e a menor diferença média representada pelos modelos reconstruídos pelo software AgiSoft com fotos sem flash (1,1mm).
• Conclusão: os modelos 3D gerados pelos softwares apresentaram acuracidade razoável ao serem comparados aos gerados com CBCT, mas o menor custo biológico e financeiro deste tipo de exame pode justificar sua aplicação em casos específicos.
A possível relação entre a oclusão dos dentes e a postura corporal é muitas vezes citada na literatura, porém poucas vezes tema central de trabalhos científicos. Objetivou-se com este estudo comparar o efeito de duas diferentes posições de oclusão, em relação cêntrica (RC) e em máxima intercuspidação habitual (MIH), na postura e equilíbrio postural em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM). Material e Métodos: Foram selecionados 30 indivíduos (19 mulheres e 11 homens), que apresentavam sintomas de DTM. A postura corporal foi medida através do escaneamento tridimensional digital da coluna (rasterstereografia) e a medição do equilíbrio postural através de plataforma baropodométrica digital. As medições foram realizadas em MIH e em RC, obtida com uso de placa oclusal. Os dados de todos os pacientes foram analisados e os testes não paramétricos de Wilcoxon e Friedman foram aplicados. Resultados: Na posição de relação cêntrica ocorreu redução do ângulo cifótico (p=0.016) e redução da curvatura cervical (p=0.003). Outros parâmetros na postura corporal assim como mudanças no equilíbrio corporal não foram estatisticamente significativos. Conclusão: Os resultados mostraram a influência da posição oclusal na postura corporal superior em pacientes com DTM. Estas mudanças na área cervical e torácica não afetaram o equilíbrio postural. Palavras Chave: relação cêntrica, postura, equilíbrio postural.
Curso Internacional SEAN CARLSON
Dentes alinhados são bonitos, mas vidas longas e saudáveis são muito melhores. Venha participar da palestra do Dr. Sean Carlson, onde irá experimentar uma viagem do 2D para o 3D. Aprenda como sua moderna abordagem ortodôntica tem como foco não apenas as lindas oclusões e sorrisos, mas também a prevenção dos distúrbios respiratórios do sono. Você irá logo compreender que a tecnologia de TCFC está oferecendo ao ortodontista informações que melhora significativamente a eficiência do tratamento, a saúde das vias aéreas e a comunicação com o paciente. Aprenda com o Dr. Carlson ao dividir com vocês seus dolorosos erros and as pérolas que modificaram sua prática clínica e que irá ajudá-lo a fazer a transição para o 3D. Esse evento irá certamente mudar para sempre a forma com que você clinica e vê os seus pacientes.
Participante irão:
-Conhecer os fundamentos da tecnologia e dosimetria da TCFC
-Aprender a usar modelos dinâmicos para criar planos de tratamento mais previsíveis
-Aprender a incorporar as vias aéreas na sua prática clínica
-Aprender as vantagens de uma clínica 2D vs 3D e porque nunca retornarão ao 2D.
Resumo da Palestra:
A criação de um paciente 3D virtual utilizando TCFC é agora uma realidade. Focar simplesmente em dentes é subutilizar o poder do nosso tratamento ortodôntico em melhorar não apenas o sorriso do paciente, mas sua saúde física também. Esta apresentação terá como obejtivo apresentar a ortodontia tri-dimensional e como integrar a TCFC no cuidado integral do paciente. Também será discutida a importância das vias aéreas no diagnóstico e no plano de tratamento. O Dr. Carlson irá utilizar inúmeros exemplos de casos para dividir sua história de transformação da clínica desde que instalou seu primeiro tomógrafo em 2008. As vantagens de uma abordagem tri-dimensional no diagnóstico, na análise das vias aéreas, no plano de tratamento e na comunicação com o paciente serão discutidas. Além disso, alguns desafios que podem tornar a migração do diagnóstico 2D para o 3D serão apresentados e como essa mudança é essencial para o futuro da ortodontia.
Finalização e Estética na Ortodontia
Será discutidos detalhes de finalização do tratamento ortodôntico que podem acrescentar valor ao resultado final e não deveriam ser negligenciados pelo Ortodontista. Serão discutidas protocolos para avaliação estética visando melhorar as camuflagens nos tratamentos ortodônticos, especialmente de assimetrias. Serão também apresentados procedimentos biomecânicos e multidisciplinares que possam otimizar a finalização ortodôntica. A interface estética e oclusão, com atuações sinérgicas para a melhoria dos ajustes da oclusão, também será alvo da apresentação.
A finalização do tratamento ortodôntico pode representar um grande desafio para o ortodontista, exigindo conhecimento, experiência e senso artístico. Geralmente, não há um padrão de finalização e, muitas vezes, os casos bem terminados são casuais. O estudo dos fatores que determinam uma boa finalização, o reconhecimento de erros cometidos ao longo da correção e o estabelecimento de metas para o tratamento podem contribuir para melhores resultados com mais previsibilidade. O objetivo desta conferência é compartilhar as lições aprendidas em minha experiência clínica buscando a finalização de excelência no tratamento ortodôntico.
Com a demanda crescente por tratamentos altamente personalizados na Ortodontia, torna-se fundamental incorporar ferramentas que possam ampliar nossa visão diagnóstica, melhorar a comunicação entre os membros da equipe e criar sistemas previsíveis durante o processo de “desenho” do sorriso e tratamento. Quando o ortodontista avalia a fase de finalização, muitos fatores críticos podem ser negligenciados. O objetivo de todo o tratamento estético dentário deve ser o de criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocionais do paciente. A utilização de ferramentas digitais para aprimorar e facilitar o trabalho em equipe e a comunicação com o paciente passa a ser fundamental. A chave do sucesso é a comunicação visual! Como sabemos, “uma imagem vale mais que mil palavras”. A fotografia digital e o protocolo de análise digital possibilitam ao ortodontista visualizar e analisar questões que ele não observou clinicamente. Nesta fase o protocolo DSD irá melhorar o diagnóstico estético, a comunicação interdisciplinar, a análise crítica do resultado até então, a relação dentista-paciente, o gerenciamento de expectativas, motivação, ferramenta de marketing e a análise da finalização do tratamento. Delineando linhas de referências e desenhos sobre fotografias da face e intra-orais do paciente, seguindo uma seqüência específica para melhor avaliar a relação estética entre dentes, gengiva, sorriso e face, permite ao ortodontista e ao paciente um melhor entendimento dos problemas e a criação de possíveis soluções. Do ponto de vista estético, cada elemento de uma composição representa, sozinho, uma entidade exclusivamente estática, que terá um efeito estético apenas na interação, com outros elementos. Assim, todos os elementos fazem parte da cadeia das relações entre a face e os lábios, os lábios e os dentes, e os dentes e o suporte periodontal. Eles são cruciais para a estética dentofacial, enquanto as estruturas peribucais agem como pontos de referência básicos na reconstrução da harmonia dentofacial original. A proporção e disposição dos tecidos faciais, junto a uma adequada proporção e posicionamento dentário, comporão o sorriso esteticamente agradável. Portanto, todo o conjunto deve ser avaliado (considerando-se a aceitação do paciente e limitações do caso), envolvendo uma abordagem interdisciplinar ou, mais apropriadamente, uma abordagem transdiciplinar.
Palestra Internacional JAMES MAH
Disfunção Temporo Mandibular
O objetivo da palestra será discorrer sobre os seguintes temas: As assimetrias e as ATMs; Aparelho Funcional Fixo na Classe II subdivisão e em casos de deslocamento de disco; Reabsorção Condilar - preparo pré cirúrgico dos pacientes de risco; Padrão facial: o elo perdido entre as más oclusões e as DTMs?
A cirurgia ortognática tem como objetivos restabelecer a correta oclusão dentária, promover melhoras na permeabilização de vias aéreas superiores e obter harmonização da estética facial. Não há dúvida que esta reorganização músculo-esquelética irá promover mudanças adaptativas na ATM. Embora essas alterações sejam positivas para a maior parte dos pacientes , eventualmente pode ser danosas em alguns casos. Outro aspecto é que por vezes uma patologia na ATM determina o estabelecimento de uma deformidade dentofacial, sendo seu principal fator etiológico. Portanto é fundamental o reconhecimento de patologias pré-existentes na ATM e de possíveis complicações relacionadas ao tratamento.
Tratamento Classe III INTERNACIONAL
Credenciamento
Credenciamento Presencial! Inscrição gratuita e exclusiva para participantes do Congresso Internacional da ABOR
O Credenciamento OrthoAligner é uma verdadeira imersão sobre alinhadores transparentes para você que acredita numa Odontologia de excelência. No curso você aprenderá sobre essa técnica de tratamento com conteúdo teórico e aula demonstrativa prática, tirará dúvidas sobre quais as indicações de uso, verá dicas comerciais sobre como vender os alinhadores e terá um ortodontista à disposição para esclarecimentos de suas dúvidas.
Inscreva-se no link: https://www.sympla.com.br/credenciamento-orthoaligner--edicao-especial---congresso-internacional-da-abor__472870
Credenciamento Presencial! Inscrição gratuita e exclusiva para participantes do Congresso Internacional da ABOR
O Credenciamento OrthoAligner é uma verdadeira imersão sobre alinhadores transparentes para você que acredita numa Odontologia de excelência. No curso você aprenderá sobre essa técnica de tratamento com conteúdo teórico e aula demonstrativa prática, tirará dúvidas sobre quais as indicações de uso, verá dicas comerciais sobre como vender os alinhadores e terá um ortodontista à disposição para esclarecimentos de suas dúvidas.
Inscreva-se no link: https://www.sympla.com.br/credenciamento-orthoaligner--edicao-especial---congresso-internacional-da-abor__472870
Tratamento da Classe II
O tratamento da má oclusão de Classe II é de grande interesse para o ortodontista clínico, pois é grande o número de pacientes com essa má oclusão que buscam o seu tratamento. A má oclusão de Classe II não é uma entidade única, ou seja, há muitos tipos de Classe II, e isso está bem delimitado na literatura. Desta forma, a abordagem terapêutica da Classe II deve variar de acordo com a etiologia, com a idade do paciente, e com o seu padrão facial. Em pacientes que possuem uma retrusão mandibular e ainda possuem um potencial de rescimento podemos tentar melhorar a posição da mandíbula com o aparelho de Herbst. Já nos pacientes que não possuem crescimento, podemos tratar a Classe II distalizando os dentes superiores e/ou mesializando os inferiores. Nesta apresentação vamos mostrar os nossos protocolos de tratamento da Classe II baseados em evidências científicas explicando em quais casos utilizamos o Herbst e em quais o PowerScope.
A maloclusão Classe II é uma das alterações ortodônticas mais frequente na população mundial, além de constituir uma situação clínica muito presente nos consultórios de Ortodontia, em razão, principalmente, do comprometimento funcional e estético. A apresentação abordará os vários fatores importantes a serem considerados no tratamento da maloclusão Classe II, entre os quais, a presença ou não de crescimento, o padrão facial de crescimento do paciente e a estética facial. A complexidade deste tipo de maloclusão contribui para que a mesma apresente-se com diferentes versões, a divisão 1 ou 2 com suas subdivisões, a presença da mesma em um padrão de crescimento facial equilibrado, mais horizontal ou predominantemente vertical, em uma face bastante comprometida esteticamente ou em uma face aceitável. Pela mesma razão dessa complexidade, diferentes estratégias de tratamento podem ser consideradas como soluções para essa maloclusão, seja através do controle de crescimento, da camuflagem com mecânica ortodôntica e da opção cirúrgica. Casos clínicos serão apresentados para ilustrar a utilização de mecânicas convencionais com utilização de aparelho extra-bucal para controle de crescimento ou como ancoragem durante a mecânica, assim como também a utilização de elásticos intermaxilares.
As más oclusões de Classe II de Angle, de natureza dentoalveolar ou esquelética moderada, sem grandes alterações verticais ou grande envolvimento mandibular, podem ser tratadas com extração de pré-molares ou distalização do arco superior. Os parafusosintra e extra-alveolares podem ser utilizados como ancoragem na correção da Classe II, para distalizar a arcada superior e até mesmo mesilaizar a arcada inferior. Da mesma forma estes dispositivos podem ser utilizados nos tratamentos das biprotrusões, quando são utilizados nos dois arcos, efetuando retrações de forma simultânea. Estas abordagens reduzem a necessidade de extrações de pré-molares para corrigir a relação molar de classe II, apinhamentos e/ou biprotrusões. A natureza desta ancoragem permite a retração dos arcos com um movimento distal simultâneo dos dentes posteriores e anteriores, simplificando a mecânica ortodôntica. Contudo o entendimento da biomecânica se faz necessário para efetuar as retrações controlando os vetores de força tanto no sentido sagital como vertical. O controle do plano oclusal é importante nos pacientes verticais neste tipo de abordagem, permitindo efetuar retrações e intrusões com maior previsibilidades dos resultados. Esta apresentação abordará o tratamento das Classe II, utilizando os parafusos intra e extra-alveolares como dispositivos de ancoragem.
Harmonizando a Face SIMPÓSIO
Olhando as biprotrusões por uma outra perspectiva
Palestrante: FLAVIA ARTESE
14:15 - 14:45
As biprotrusões têm uma influência significativa na estética facial e a ortodontia possui um importante papel na sua correção, uma vez que a retração de incisivos permite mudanças labiais expressivas. Na ortodontia contemporânea isso pode ser obtido, nos mais diversos graus, por três mecanismos básicos: redução interproximal, distalização total dos arcos utilizando ancoragem esquelética ou extrações de premolares. Nos casos que envolvem extrações de premolares, ainda não está claro se existe diferença na perda de ancoragem e, portanto, na quantidade de retração de incisivos, entre mecânicas de fechamento de espaço em massa ou em duas etapas. Aspectos tridimensionais de casos tratados com estas mecânicas serão apresentados em relação aos efeitos oclusais e faciais. Apesar das biprotrusões serem tradicionalmente avaliadas por nossa profissão em visão lateral da face, será demonstrado que esta má oclusão tem maior impacto na visão frontal, estando associada à contração da musculatura perioral, que pode sugerir expressões faciais desagradáveis. Esta apresentação irá demonstrar que a análise tridimensional e a percepção frontal da face nas biprotrusões pode trazer novas perspectivas para o diagnóstico e tratamento desta má oclusão.
As Possibilidades e as Limitações da Cirurgia Ortognática na Estética Facial
Palestrante: PAULO MEDEIROS
14:50 - 15:20 | Sala: Asia I
A busca de melhores resultados funcionais e estéticos têm sido a tônica dos Tratamentos Ortocirúrgicos. A atuação conjunta e integrada dos Ortodontistas e dos Cirurgiões estabelece princípios e critérios para preencher os anseios de pacientes , atualmente mais informados e mais exigentes. Os caminhos mais eficientes , e também mais seguros, para se atingir estes objetivos serão discutidos nesta apresentação
Rinoplastia
Palestrante: PAULO HENRIQUE RODRIGUES
A beleza é valorizada desde os primórdios da humanidade, e iniciativas de se tentar estabelecer uma definição do que é Belo ocupou a mente de artistas e filósofos ao longo da história. O sentido que nos capacita reconhecer esse atributo é inato ao ser humano, mas a tradução desse sentimento em ciência remonta os estudos de proporção desde a idade média com os trabalhos de Fibonatti e solidificados pela mente brilhante de Leonardo da Vinci. Na era digital em que vivemos, somado à nossa intrínseca habilidade em reconhecer a beleza, há uma intensa reverberação de padrões desta, refratados pelo prisma social e comportamental. Nesse cenário, a atuação de profissionais em estética implica uma grande responsabilidade, sobretudo por se tratar de procedimentos de fim.
O nariz, centro e primeiro plano da face, ocupa lugar de destaque quando se trata de harmonia facial. As novas tendências de uma apreciação holística da face objetivando seu melhor equilíbrio requerem a inclusão da avaliação, e se indicado, do tratamento estético do nariz.
Abordaremos, nesse simpósio, os efeitos da Rinoplastia na harmonização facial, as evoluções das técnicas e sua associação com os tratamentos Ortocirúrgicos.
15:25 - 15:55 | Sala: Asia I
Acompanhamento a Longo Prazo - O que Esperar? SIMPÓSIO
O antes, o depois, e o pós-depois no tratamento da classe III
Palestrante: JONAS CAPELLI
09:00 - 09:35
O controle do crescimento da Classe III com indicadores favoráveis ou desfavoráveis no pré-tratamento. Qual o desfecho dos tratamentos cirúrgicos realizados durante o crescimento de pacientes classe III ? Valeu a pena ? Esta apresentação reúne casos tratados e acompanhados por mais de 10 anos e mostra os resultados obtidos no longo prazo.
Previsibilidade e Longevidade em Reabilitação Oral
Palestrante: WILLIAM FROSSARD
09:40 - 10:15
A previsibilidade e a longevidade em tratamentos reabilitadores estão relacionadas a um preciso diagnóstico, prognóstico e o estabelecimento de uma sequência lógica de intervenções corretivas, aditivas e/ou subtrativas. O objetivo da palestra será discutir fatores importantes relacionados ao sucesso a longo prazo do tratamento, utilizando um enfoque multidisciplinar.
Implantodontia na Região Estética: o que aprendemos?
Palestrante: MARCOS MOTTA
10:20 - 10:55
Atualmente encontramos pacientes bem informados, que são ávidos por resultados que mimetizam o natural. Devido a uma literatura bem estruturada, é possível executar trabalhos utilizando a terapia com implantes osseointegráveis de maneira adequada na região estética. Os conceitos biológicos e o planejamento protético evoluíram ao longo do tempo, e a compreensão desta evolução é fundamental para que o Dentista não especialista possa indicar corretamente os tratamentos. O objetivo da palestra é mostrar, através do acompanhamento de casos clínicos, o que aprendemos e como podemos, hoje, substituir elementos perdidos região anterior com previsibilidade e boa proservação.
Integração Perio-Orto: Avaliação e modificação do fenótipo periodontal para obtenção de resultados a longo prazo
Palestrante: SÉRGIO KAHN e ALEXANDRA DIAS
11:00 - 11:35
A presente conferência tem como objetivo fazer uma abordagem sobre a importância da avaliação e modificação do fenótipo periodontal para a obtenção e manutenção dos resultados a longo prazo. Alguns recursos de diagnóstico e avaliação serão apresentados, juntamente com uma discussão de casos clínicos.
Reunião
Reunião fechada para membros dos conselhos superior da ABOR Nacional
Ortodontia na Dentição Mista
Doutor, houve um acidente com meu filho. Estou nervosa e sem saber o que fazer. O senhor pode nos ajudar? ” Você está preparado para responder e atuar ao receber este chamado? Recentemente, em pesquisas com centenas de ortodontistas, o trauma na dentição mista foi apontado como um dos problemas mais recorrentes da idade. Destaco, dentre outros, um trabalho recente que realizamos na Saint Louis University - “The Attitudes, Awareness and Perceptions of Orthodontists with Regards to Orthodontic Literature on Interceptive Treatment of Class II Malocclusions in the Mixed Dentition” - (“As Atitudes, o Conhecimento e a Percepção de Ortodontistas em Relação a Literatura Sobre Ortodontia Interceptadora no Tratamento das Classes II na Dentição Mista.”) Os resultados apontam o Trauma como uma das razões principais para uma atuação imediata do ortodontista. Nesta apresentação, pretendo abordar este trabalho e discutir com os colegas as controvérsias e as condutas que utilizamos atualmente para enfrentar estas situações de muita ansiedade e dúvidas. As questões em relação a autoestima e trauma se colocam a frente na lista de motivos para tratamento na dentição mista. O papel do ortodontista é fundamental. Discutiremos casos e apresentaremos abordagens atuais relacionados com o tema.
O tratamento precoce de certas más oclusões é de grande importância na ortodontia, quando o crescimento e o desenvolvimento normais são o objetivo de nossa terapia. Visa prevenir o desenvolvimento de problemas acentuados na dentição permanente com o objetivo final de reduzir ou mesmo eliminar a necessidade de tratamento ortodôntico posterior. Estudos recentes mostram que apenas cerca de 15% das crianças no início da dentição mista não apresentam problemas ortodônticos relevantes. Cerca de 77% apresentam problemas ortodônticos leves ou médios onde a terapia ortodôntica precoce pode ser indicada ou não dependendo de outros fatores que devem ser considerados na tomada de decisão, e 8% apresentam problemas graves que exigem uma intervenção urgente. Na lista de anomalias que exigem necessidade urgente de tratamento podem ser citadas as mordidas cruzadas posteriores, excessivo overjet, mordida cruzada anterior, e as mordidas abertas anteriores extremas. Além disso aproximadamente 20% das crianças necessitam de medidas interceptivas para controle ou recuperação de espaço para acomodar todos os dentes permanentes. No entanto, a decisão de intervir precocemente ou apenas realizar recalls periódicos para supervisão do desenvolvimento da dentição não é tão fácil de ser tomada. Há poucos estudos que buscam evidências científicas da eficiência das medidas ortodônticas precoces e dentre os estudos existentes os resultados são altamente divergentes, na maioria das vezes devido à heterogeneidade e às diferentes metodologias empregadas. Isso torna substancialmente difícil tirar conclusões sobre até que ponto a terapia ortodôntica precoce pode ser indicada. Os resultados sugerem uma falta de evidências para provar que o tratamento precoce traz benefícios adicionais para além do alcançado com o tratamento que começa mais tarde; no entanto, isso não implica que o tratamento precoce seja ineficaz. Em determinados casos, mesmo na ausência de evidências científicas que justifiquem a intervenção precoce, características individuais exigem que o bom senso prevaleça e que o tratamento seja iniciado mais cedo. As decisões a serem tomadas nesses casos são baseadas no julgamento individual e não na evidência, mas não podem ser consideradas não válidas. Sabe-se, por exemplo, que os pacientes jovens são mais cooperadores com o tratamento ortodôntico do que a maioria dos pacientes adolescentes. Sob essa ótica, poderia-se dizer que se o tratamento é adiado até a fase de dentição permanente, há uma chance para a correção do problema em vez de uma abordagem de duas fases, onde se tem duas chances. Em vez de aconselhar sobre a mecanoterapia a ser empregada, a ênfase nos programas de treinamento ortodôntico deveria ser colocada prioritariamente na melhoria das habilidades de diagnóstico. Nessa apresentação serão discutidos algumas dessas más oclusões que devem ser diagnosticadas e tratadas antes da fase de dentição permanente, ilustradas com casos clínicos e suportadas com amplas evidências científicas.
A avaliação da oclusão e da face na dentadura mista deve ser uma obrigação na prática da Ortodontia contemporânea. Possibilidades diagnósticas são ampliadas, assim como as ações terapeuticas, quando indicadas. Esses eventos serão discutidos sob a perspectiva do padrão de crescimento.
O tratamento ortodôntico em duas fases continua sendo uma questão clínica controversa, apesar do considerável volume de literatura sobre esse tema nos últimos anos. Decisões clínicas, como o momento ideal para iniciar o tratamento, são inevitavelmente difíceis, especialmente em pré-adolescentes, devido à variabilidade entre os pacientes, a incerteza sobre o crescimento, o risco de trauma, as necessidades psicológicas e a resposta ao tratamento. O objetivo da minha apresentação será mostrar quando, por que e como o tratamento ortodôntico precoce deve ser realizado. Os participantes desta palestra serão capazes de: Identificar problemas ortodônticos que podem e devem ser tratados prematuramente Reconhecer as possíveis soluções ortodônticas eficazes e eficientes no tratamento ortodôntico em pré-adolescentes
BBO/CDBBO
Exposição de Casos Clínicos do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO)
Simpósio Satélite PATROCINADO
O esporte de alto rendimento tem mais atributos em comum com o ambiente corporativo do que a maioria das pessoas consegue identificar. Neste bate-papo, o piloto Rafael Suzuki traça paralelos entre os dois universos, ressaltando pontos como empreendedorismo pessoal, busca por performance, trabalhar fora da zona de conforto, entre outros desafios.
Educação Financeira
Ciclo de Palestras ABOR
Em momentos em que a tecnologia abraça a ortodontia com toda sua força, fazendo tudo parecer fácil e previsível, abordaremos aquela que é talvez uma dos maiores desafios do ortodontista: o tratamento das mordidas abertas. Esquelética ou dentária, em tenra idade ou em fase adulta, tornaremos o caminho para o diagnóstico, tratamento e por fim e não menos importante: a estabilidade, mais previsível e consistente.
As maloclusões de Classe III têm como uma das características principais a presença de inúmeras compensações impostas pelo Padrão de crescimento com o degrau maxilo-mandibular diminuído ou invertido. Os grandes desafios do tratamento ortopédico e ortodôntico nesse Padrão são respeitar ou restringir a forma da arcada inferior e explorar ao máximo o ganho de volume na arcada superior, desde que a opção cirúrgica esteja descartada ou tenha alguma chance de ser evitada. Serão discutidos, durante a palestra, aspectos relevantes que impactam no aumento da produtividade dessa abordagem, passando pela escolha das melhores janelas de oportunidade para tratamento, planejamento mecânico individualizado, escolha de braquetes autoligáveis ou convencionais, diagramação dos arcos e uso de recursos terapêuticos mais contemporâneos que permita a maior efetividade do tratamento, controlando desde o princípio os efeitos colaterais provenientes do alinhamento e nivelamento da arcada inferior, condição crucial para o sucesso do tratamento e, explorando de maneira mais eficiente o ganho de volume na arcada superior.
As doenças da ATM (articulação temporomandibular) e dos músculos que fazem os movimentos bucais são chamadas de disfunções temporomandibulares (DTM). Esta doença causa sofrimento a milhões de pessoas ao redor do mundo, diminuindo a qualidade de vida e restringindo o convívio social. Segundo estudos recentes, a incidência mundial de DTM é de 3% da população ao ano. Apesar de ser uma incidência baixa, a duração da doença é longa, fazendo com que haja um grande número de pacientes. Os sintomas mais comuns da DTM são: dores de cabeça, estalido, desconforto oclusal na abertura e fechamento bucal, dor ao bocejar, travamento bucal, fadiga muscular, oclusão desconfortável, bruxismo ou apertamento noturno /diurno e zumbido nos ouvidos. Geralmente, o controle das DTMs é simples e conservador, realizado por meio de terapias caseiras, exercícios, compressas e relaxamento muscular. Na maioria dos casos é necessária a interação de uma equipe transdisciplinar para o melhor entendimento e condutas específicas nas áreas de: odontologia, fonoaudiologia, neurologia, psicologia, reumatologia, otorrinolaringologia, endocrinologia. O ortodontista deve diagnosticar as dores orofaciais, tratando as que estejam relacionadas à sua área de atuação e encaminhando o paciente quando o tratamento demandar a intervenção de outro profissional de saúde.
Ciclo de Palestras CTBMF
Na cirurgia ortognática, alguns movimentos de reposição da maxila implicam numa mudança da base de sustentação do nariz, incorrendo em efeitos inestéticos do mesmo no pós-operatório. A possibilidade de se realizar a cirurgia ortognática e a rinoplastia no mesmo tempo cirúrgico permite a correção desse efeito, e proporciona um melhor resultado estético facial nos tratamentos ortodôntico-cirúrgicos. Os autores irão compartilhar sua experiência de mais de 10 anos com a rinoplastia concomitante à cirurgia ortognática, com a apresentação e análise dos resultados obtidos, e reportando suas bases, e contra-pontos, presentes na literatura.
Apresentar os principais pontos que devem ser avaliados em busca de uma melhora estético funcional no tratamento cirúrgicos das deformidades dento facias, como cada um desses pontos vão melhorar o resultado e o que pode acontecer se passarem em branco na análise facial pré operatória. Mostrar também quais são as principais limitações no planejamento , que muitas vezes podem fazer com que os nossos resultados estéticos funcionais fiquem aquém do desejado e que possa necessitar de procedimento adjuvante adicional.
As assimetrias da face são um grupo heterogêneo de condições que variam desde as pequenas alterações de contorno da mandíbula, até formas mais graves como a microssomia hemifacial, a hiperplasia condilar ou as sequelas da anquilose temporomandibular. Caracterizam-se pelos óbvios impactos estéticos faciais, quase sempre associados à má-oclusão dentária. A avaliação e correção destas deformidades é tradicionalmente dificultada pelo seu caráter tridimensional e pela instabilidade de certos procedimentos orto-cirúrgicos. A apresentação tem por objetivo rever algumas estratégias de planejamento e execução no tratamento das assimetrias dento-faciais, de forma dinâmica, através de casos clínicos das situações mais tipicamente encontradas, e das soluções atualmente disponíveis.
BBO
Exame Fase I do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facil - Inscrições em www.bbo.org.br
Happy Hour
TEMA LIVRE
O reconhecimento do padrão respiratório de um indivíduo é tradicionalmente competência do otorrinolaringologista (ORL). Entretanto respiradores bucais que apresentam maloclusões podem procurar por tratamento ortodôntico antes de receberem tratamento médico adequado, o que torna o ortodontista capaz de colaborar para a melhora da saúde geral do paciente e do prognóstico do próprio tratamento ortodôntico. Os autores desta pesquisa objetivaram verificar se os ortodontistas eram capazes de reconhecer o padrão de respiração bucal. O diagnóstico de referência foi obtido com exame clínico, rinoscopia e endoscopia nasal, além de medições antropométricas, pelo otorrinolaringologista (ORL) que classificou os participantes como respiradores nasais (RN), bucais com obstrução (RBO) ou bucais por hábito (RBH). As avaliações realizadas pelo ortodontista 1 (anamnese) e ortodontista 2 (exame clínico) foram independentes, estando os operadores cegos quanto aos resultados destes exames e do diagnóstico de referência. Foram realizados testes de concordância intra-avaliador e interavaliadores. O coeficiente kappa ponderado revelou concordância fraca (abaixo de 0,2) para a maioria das comparações. Observou-se uma diferença estatisticamente significativa na frequência relatada de tratamento fonoaudiológico pelos participantes, que foi maior nos RBO.
A previsibilidade da abertura da sutura palatina mediana (SPM) é importante para o sucesso da técnica de expansão palatina. Objetivo: foi avaliar o grau de ossificação da SPM, por meio imagens tomográficas da maxila, em diferentes idades. Métodos: a amostra foi composta por 315 Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico, de forma aleatória, dividida em 3 grupos: 6-12 anos, 13-18 anos e 19-27 anos. As imagens das tomografias foram obtidas no formato DICOM e em seguida importadas para o software PointNix Real Scan 2.0. Na imagem de reconstrução axial foram definidos estágios de ossificação da SPM em cinco estágios, representados pelo score A e B (ausência de inter digitação da SPM), C (inicio da ossificação da SPM), D (fusão da SPM no osso palatino) e E (ausência da sutura no osso da maxila). Resultados: O teste de comparações múltiplas de Dunn levam a concluir que os indivíduos da faixa etária dos 6 aos 12 anos têm valores inferiores comparados com as outras faixas etárias (p < 0,001). Não existem diferenças estatisticamente significativas entre as duas faixas etárias mais altas (p = 0,840). Conclui-se, que, o início da ossificação da SPM está presente, de forma significante, em indivíduos até os 12 anos de idade. Não existe diferença na fusão da SPM em indivíduos dos 13 aos 27 anos de idade. A abertura da SPM apresenta previsão de sucesso até a idade de 12 anos. Palavras-chaves: Ténica de Expansão Palatina. Tomografia computadorizada de feixe cônico. Palato Duro.
A determinação da idade esquelética é fundamental na clínica ortodôntica. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento prévio, aprendizado adquirido e retenção deste por estudantes de Ortodontia, ortodontistas com até 20 anos e de 20 a 40 anos de formados (considerando-se a Pós-graduação em Ortodontia) quanto aos estágios de maturação óssea da sincondrose esfeno-occipital (SEO). Métodos: Estudo online em que os participantes analisaram, voluntariamente, cinco imagens da SEO obtidas de tomografias computadorizadas de feixe cônico, após vídeoaula sobre o tema. O prazo mínimo entre os tempos de análise foi de três semanas (T0/inicial, T1 e T2), sendo composto por avaliações de conhecimento teórico prévio, de imagens da SEO e percepção do grau de dificuldade das questões. Resultados: Os participantes revelaram nível de conhecimento teórico basal similar (p>0,05). Ortodontistas formados de 20 a 40 anos mostraram maior retenção de conhecimento (-0,2; p=0,347) e menor dificuldade ao final do estudo (-0,1; p=0,877). Houve relação diretamente proporcional entre tempo de formação e desempenho dos avaliadores (r=0,16; p<0,05) e inversamente proporcional em relação ao grau de dificuldade (r=-0,16) (p<0,05) ao fim da pesquisa. Conclui-se que todos os voluntários exibiram decréscimo do grau de dificuldade após a videoaula, seguido de aumento deste, porém, sem retornar, ao final do estudo, ao grau de dificuldade inicial. Ortodontistas mais experientes retiveram mais o conhecimento adquirido. Descritores: tomografia computadorizada de feixe cônico, educação continuada dental, aprendizado.
A tecnologia tridimensional vem cada vez mais ganhado espaço na Ortodontia, seja através de imagens geradas Tomografia Computadorizada de Feixe cônico, Modelos digitais bem como a impressão 3D. Serão abordados casos clínicos planejados e tratados utilizando estes recursos. Solucionando situações com dentes impactados, alterações dento esqueléticas com cirurgia ortognática, preparo de espaços para reabilitação implanto protética.
A mordida aberta anterior (MAA) é uma maloclusão que se caracteriza pela diminuição da sobreposição vertical normal entre as bordas incisais superior e inferior quando os molares estão em oclusão. Entre todas as maloclusões, a MMA é considerada como uma das mais desafiadoras devido ao grande potencial de recidiva vertical. O objetivo desse estudo é apresentar uma revisão da literatura sobre os principais fatores que determinam a estabilidade pós tratamento da mordida aberta anterior, baseada em técnicas e perspectivas atuais com ou sem correção cirúrgica. A abordagem e o plano de tratamento incluem opções não cirúrgicas, como extrusão ortodôntica de dentes anteriores, extrações dentárias, aparelhos ortopédicos, intrusão de dentes posteriores com o uso de minimplantes e miniplacas e a opção da cirurgia ortognática. Dentre os fatores que influenciam na estabilidade do tratamento estão a gravidade da MAA, ângulo do plano mandibular, altura facial, idade do indivíduo e postura da língua. Conclui-se que uma análise detalhada para determinar esses fatores é necessária antes do início da correção ortodôntica, pois influenciará no bom prognóstico e consequentemente na estabilidade do tratamento. Key word: mordida aberta, estabilidade, maloclusão
Introdução: O refinamento fenotípico entre a Sequência de Robin (SR) e Síndrome de Treacher Collins (STC) é necessário para um diagnóstico diferencial mais assertivo. Objetivo: comparar a estrutura mandibular de indivíduos com SR isolada (SRi) e de indivíduos com STC. Métodos: A amostra foi composta pelo grupo SR com 17 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de pacientes com SRi e idade média de 11,67 anos; e grupo STC com 17 TCFC de pacientes com STC e idade média de 11,50 anos. As variáveis mandibulares do grupo STC foram subdivididas em lado afetado e lado não afetado. As TCFC foram provenientes do arquivo do HRAC-USP. Foi realizada a mensuração tridimensional das variáveis mandibulares após segmentação das imagens no software Mimics Innovation Suite (Materialize, Bélgica). Os dados coletados foram analisados pelo teste ANOVA e pelo teste de Tukey (p<0,05). Resultados: O comprimento sagital do ramo, a largura e a altura do côndilo, o comprimento efetivo da mandíbula e o comprimento da base mandibular apresentaram valores reduzidos nos lados afetados e não afetados do grupo TC em relação ao grupo SR. O grupo TC apresentou ângulo goníaco mais aberto que o grupo SR. Conclusão: A mandíbula na STC demonstra maior grau de assimetria, menores dimensões e características de crescimento mais vertical comparativamente à mandíbula na SR. Descritores: Síndrome de Pierre Robin. Disostose mandibulofacial. Tomografia computadorizada de feixe cônico. Apoio financeiro: FAPESP - Processo 2018/00061-3. Titulações: 1. Aluna de Mestrado em Ciências da Reabilitação do Programa de Pós-Graduação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP – Bauru/SP – Brasil. E-mail: renata.mkato@gmail.comou renata.kato@usp.br; 2. Aluna de pós-Doutorado em Ciências da Reabilitação do Programa de Pós-Graduação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP – Bauru/SP – Brasil; 3. Doutor em Ortodontia, Ortodontista do Setor de Ortodontia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP – Bauru/SP – Brasil; 4. Doutora em Ciências Biológicas, Geneticista do Setor de Genética do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP – Bauru/SP – Brasil; 5. Pós-doutora em Ortodontia, Professora Associada de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru e do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – USP – Bauru/SP – Brasil.
A procura por tratamentos estéticos contribuiu para o desenvolvimento de um tratamento ortodôntico menos aparente, levando à evolução dos materiais ortodônticos, como por exemplo a confecção de braquetes cerâmicos. Além disso, os bráquetes metálicos e estéticos vêm perdendo espaço para aparelhos menos perceptíveis, como os alinhadores transparentes, que vêm ganhando um papel de destaque no campo da Ortodontia. Além de mais discretos, os alinhadores são dispositivos removíveis, o que facilita a mastigação por parte do paciente, bem como a higienização dos seus dentes e do próprio dispositivo, quando os mesmos são removidos para realização das refeições. Esses aparelhos são confeccionados de material plástico e existe uma sequência de troca dos dispositivos a ser seguida. Sabe-se que na fase da troca dos alinhadores, os mesmos têm uma adaptação desconfortável, e só se adaptam completamente às coroas dentárias, após algum tempo de uso. O Power Aligner® (Coraldent, São Paulo, Brasil) é um produto desenvolvido com o objetivo de proporcionar melhor adaptação destes alinhadores aos dentes e, consequentemente, estimular os tecidos de sustentação, sugerindo maior efetividade na movimentação dentária. Esse trabalho descreve o produto Power Aligner®, relatando suas características, modo de utilização e indicações para que o profissional desenvolva corretamente as funções do produto. Descritores: Aparelhos Removíveis, Patente, Ortodontia
El cierre de espacios es un reto importante en Ortodoncia ya que requiere la aplicación de un sistema de fuerzas definido. En la fase de retracción anterior, el uso de anzas es un método de gran aceptación una vez que la fuerza aplicada no presente reducción de su efecto debido al atrito. Los arcos comerciales que incorporan anzas de cierre son ampliamente utilizados debido a su conveniencia y facilidad de aplicación, así como el suministro de momentos favorables para controlar e tipping. El diseño original del arco DKL o Anza Dupla Llave, fue idealizada por John Parker y modificada por Hideo Suzuki, denominándola Dupla Llave Versátil; y es utilizada en la técnica Straight Wire de Roth. Su mecanismo de acción es complejo pero muy versátil, posibilitando variadas formas de activación y movimiento dentario. La utilización del mismo exige conocimiento de principios físicos, especialmente aquellos que hablan respecto a proporciones Momento /Fuerza (M/F) y Carga/Deflexión (C/D). Se discutirán aspectos teóricos y de aplicación clínica de este dispositivo como método de cierre de espacios basado en conceptos biomecánicos. Descriptores: Biomecánica, Cierre de Espacios, Arco Dupla Llave
RESUMO: Na prática clínica, os ortodontistas necessitam de sistemas ou dispositivos que realizem o movimento de distalização de caninos e pré-molares de forma simples, com forças fisiológicas, de fácil confecção e aplicação por parte do profissional, sem que haja movimentos descontrolados, giros e posicionamentos inadequados. O objetivo deste trabalho é demonstrar a confecção da Alça Borboleta, uma alça plana de TMA ou Elgiloy©️, de secção retangular 0.016” x 0.022”, com geometria quadrada anexa a uma mola helicoidal, onde são inseridas ativações singulares que permitem correto movimento de distalização conforme planejamento do ortodontista. PALAVRAS-CHAVE: Alças Ortodônticas. Biomecânica. Fechamento de espaços.
INTRODUÇÃO • A ortodontia estética tem atraido cada vez mais o público adulto para o consultório ortodôntico. • Neste contexto, a terapia biocriativa contribui ao introduzir técnicas que utilizam a ancoragem esquelética e artifícios mecânicos que reduzem o tempo de tratamento. • Entre eles está o C-Lingual Retractor associado ao C-palatal plate. OBJETIVO • O objetivo deste trabalho é apresentar o passo-a-passo da confecção laboratorial do C-Lingual Retractor . MÉTODOS • O C-Retractor é confeccionado com fio de aço inoxidável de 0,9 milímetros soldado à uma tela ortodôntica (utilizada como base para bráquetes), que é fixada nos dentes anteriores formando um segmento único. RESULTADOS • A terapia Biocriativa expande as opções clínicas para o tratamento das más oclusões, sendo capaz de reduzir o tempo de permanência da aparatologia fixa em boca pelo fato de não iniciar o tratamento com a colagem e de proporcionar a retração em bloco antes do alinhamento e nivelamento (Ortodontia de benefício antecipado). Isto sem a preocupação com a ancoragem ou da colaboração do paciente para esse aspecto, já que se apoia integralmente no uso dos DATs. • O C- Retractor se apresenta como excelente alternativa estética, por ser instalado na superfície palatina dos dentes. CONCLUSÃO • Esta técnica permite iniciar o tratamento ortodôntico de casos de extração dentária e bi-protrusão pela fase de retração, sem uso do aparelho fixo convencional, o que pode ser considerado um benefício de tratamento antecipado.
O ortodontista tem demonstrado grande interesse e preocupação em relação aos problemas associados ao diagnóstico e manejo da Disfunção Temporomandibular (DTM). Seus sinais e sintomas têm demandado atenção e direcionado a conduta clínica antes, durante e após o tratamento ortodôntico. Os sintomas mais comuns da DTM são: cansaço nos músculos da face, ruídos na ATM, dores na face e próximo ao ouvido, dificuldade, dor ou limitação para abrir ou movimentar a boca, travamento da mandíbula, certos tipos de dor de cabeça, entre outros. Nas DTMs a causa não é específica, existem fatores que podem desencadear, perpetuar e contribuir para que a dor e disfunção se apresente. Vários conceitos envolvem a etiologia das DTMs, a relação com a oclusão e a ortodontia, o que tem sido objeto de discussões e controvérsias, dificultando o diagnóstico e a elaboração de uma terapêutica eficiente para a disfunção e um tratamento ortodôntico. Dentre vários fatores associados, a posição condilar dentro da fossa articular, tem sido associada as DTMs, em especial nos casos de Classe II. Ortodontistas precisam estar atentos e informados para diagnosticarem bem esses casos e não assumirem tratamentos antes de condutas prévias e ter conhecimento que a terapia ortodôntica pode não solucionar a DTM. Uma abordagem clínica será apresentada, envolvendo tratamento ortodôntico, DTM e posição condilar, com propósito de auxiliar o ortodontista na condução desses casos.
A face é a principal parte do corpo observada em comunicações interpessoais e o tipo de aparelho ortodôntico pode interferir no relacionamento social do indivíduo. Objetivo: Avaliar a influência de diferentes tipos de aparelhos em entrevistas de emprego. Metodologia: A partir de dois modelos adultos, um masculino e um feminino, foram confeccionadas 7 imagens para cada, sendo 1 realizada sem o uso de aparelho e 6 simulavam diferentes aparelhos ortodônticos. Foi confeccionado um álbum fotográfico para cada modelo e entregue aos responsáveis por contratações em entrevistas de emprego. Foram 236 avaliadores divididos em 4 grupos, de acordo com idade e gênero. Os avaliadores quantificaram a possibilidade de contratação de cada imagem por meio de uma Escala de Análise Visual (EAV). Os dados coletados foram analisados de acordo com os valores de mediana. Para a comparação entre os gêneros dos avaliadores e entre as faixas etárias foi utilizado o teste de Mann-Whitney. Para a comparação entre os gêneros dos modelos foi utilizado o teste de Wilcoxon. Para a comparação entre os aparelhos foram utilizados o teste de Kruskal-Wallis e o teste post hoc de Dunn. Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5%. Resultados: O grupo com aparelho alinhador apresentou a maior possibilidade de contratação. O uso de aparelho ortodôntico pode influenciar em entrevistas de emprego. Palavras chave: Ortodontia; Braquetes ortodônticos; Estética
O tratamento da Classe III sempre foi um dos maiores desafios da Ortodontia, principalmente em pacientes que já ultrapassaram a fase de crescimento. Os dispositivos de ancoragem esquelética temporária, em especial os instalados em região extra alveolar, nos permitem planejar e conduzir tratamentos que, até então, só eram possíveis através de cirurgias ortognáticas. Este trabalho visa apresentar o caso clínico de um jovem de 18 anos tratado com o auxílio de dispositivos de ancoragem esquelética instalados na região extra alveolar entre primeiros e segundos molares inferiores permanentes, paralelo às raízes, permitindo a retração de toda arcada inferior. O tratamento foi realizado utilizando o Sistema Autoligado Dual Bidimensional – que nos permite um maior controle de torque na região anterior – e os dispositivos de ancoragem foram instalados simultaneamente à colagem dos bráquetes da arcada inferior. Através do resultado obtido, pode-se concluir que esta biomecânica é uma alternativa simples e bastante eficaz para o tratamento das maloclusões Classe III, reduzindo o número de casos com indicação à cirurgia ortognática – que muitas vezes não são aceitas pelos pacientes.
Tratamento da maloclusão esquelética de classe III: da infância até o final da adolescência A maloclusão esquelética de Classe III atinge 2% a 5% da população brasileira. É uma condição facilmente identificada pelos pais ou familiares, motivo pelo qual procuram atendimento em tenra idade. O tratamento da classe III por meio de protração maxilar tem se mostrado muito eficaz, principalmente em idade precoce e em pacientes com deficiência maxilar. O objetivo deste trabalho será relatar um caso clínico de paciente com maloclusão esquelética de classe III que iniciou o tratamento aos 6 anos, foi acompanhada durante todo o período de crescimento e a correção foi finalizada aos 18 anos de idade. Inicialmente a paciente foi submetida à expansão rápida da maxila (ERM) e protração maxilar com máscara facial de Petit. Após 1 ano de tratamento os aparelhos foram removidos e a paciente foi acompanhada até o final do crescimento. Aos 16 anos de idade, foi submetida ao tratamento ortodôntico corretivo com a finalidade de camuflar a maloclusão esquelética de classe III e alcançar os objetivos oclusais ideais. Após 1 ano de tratamento ortodôntico a paciente apresentou Classe I de molares e caninos, corretos overjet e sobremordida e adequada intercuspidação, além de estética facial satisfatória. Palavras chave : má oclusão de Angle classe III, ortodontia interceptora, ortodontia corretiva angelaborghi7@gmail.com,fabioromano@forp.usp.br
A intervenção ortodôntica na dentição mista contribui de forma significativa para diminuir a gravidade das más oclusões permitindo um tratamento corretivo mais rápido e com menor complexidade. Em algumas situações a intervenção apropriada pode solucionar de forma definitiva os problemas oclusais evitando qualquer tipo de tratamento futuro. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico de uma criança com 7 anos de idade que apresentava hipoplasia transversal da maxila e mordida aberta anterior dentária e que foi submetida à intervenção ortodôntica na dentição mista e nenhum tratamento ortodôntico corretivo foi necessário na dentição permanente. A hipoplasia transversal maxilar foi corrigida com expansão rápida da maxila (ERM) seguida de aparelho de contenção removível superior com grade palatina para interceptação do hábito de interposição lingual. Após aproximadamente 12 meses de tratamento, os problemas oclusais foram corrigidos e a paciente foi acompanhada até a dentição permanente. Pode-se concluir com este relato que intervenção ortodôntica na dentição mista quando realizada de forma adequada e criteriosa pode reduzir os problemas ortodônticos futuros ou evitá-los, pois elimina interferências no crescimento e desenvolvimento dos dentes e ossos maxilares, viabilizando a obtenção de oclusão e estética facial satisfatórias. Descritores: Ortodontia Interceptativa; Técnica de expansão palatina; Mordida aberta.
O sistema adesivo eleito pelo ortodontista tem grande influência na força de adesão dos bráquetes, portanto o profissional deve estar atento aos novos adesivos disponíveis. Objetivo: Avaliar comparativamente a força de adesão de bráquetes colados usando dois sistemas adesivos auto condicionantes e um convencional, e avaliar a quantidade de adesivo remanescente. Métodos: Trinta pré molares humanos divididos em 3 grupos (G1-3) de acordo com o sistema adesivo utilizado: G1 (Transbond XT Adhesive Primer), G2 (Bond Force) e G3 (Futurabond DC). Todos os bráquetes foram colados com a resina Transbond XT e após 24 horas foram removidos por meio de ensaio mecânico de resistência ao cisalhamento. A superfície do esmalte foi fotografada em MEV e a quantidade de adesivo remanescente foi calculada utilizando o software Image J. Dois testes T foram utilizados para detectar diferenças na variável força de adesão entre os grupos G1 e G2, e entre os grupos G1 e G3, enquanto os dados da resina remanescente foram analisados pelo teste de Mann-Whitney. Resultados: O tipo de sistema adesivo influenciou na força de resistência ao cisalhamento (p <0,001). G1 apresentou média maior que G2 (20,52 MPa vs. 10,14 MPa) e maior que G3 (9,03 MPa). G1 deixou maior quantidade de resina no esmalte comparado G2 e G3 (p= 0,001). Conclusão: O sistema adesivo convencional apresentou maior força de resistência ao cisalhamento do que os adesivos auto condicionantes testados e deixou mais resina sobre o esmalte.
Objetivou-se nesse trabalho, avaliar o comportamento mecânico de fios ortodônticos de níquel-titânio termoativados de três marcas comerciais (ADITEK , MORELLI , ORMCO) após uso clínico em pacientes por períodos de 30 e 60 dias para averiguar se a permanência desses fios por longos períodos de tempo poderia trazer algum efeito negativo, como uma possível perda da efetividade na liberação de forças pelos fios durante o tratamento ortodôntico. Para tal, foram realizados ensaios de flexão três pontos seguindo as orientações da norma ISO 15841:2006(E). Com a máquina de ensaio universal (Emic DL 10000; Emic Co; PR, Brazil) acoplado ao Tesc software (Emic) no Instituto Militar de Engenharia ( IME). Os resultados mostraram que os fios de duas marcas comerciais, não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre o comportamento mecânico de fios controle, utilizados por 30 e 60 dias, podendo ser utilizados por períodos prolongados de tempo. Porém, uma das marcas testadas apresentou diferenças estatisticamente significantes quanto ao nível de força liberada nos intervalos de 30 e 60 dias de uso(p-value=0,04929), além de não se comportarem como fios termoativados.
O aumento da potência dos diodos emissores de luz (LED) de fotopolimerizadores contribuiu para a redução do tempo de colagem dos braquetes ortodônticos, mas o efeito do LED na retina de quem faz o uso desse equipamento sem usar filtros de proteção é desconhecido. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do uso crônico do fotopolimerizador LED de alta potência nas retinas de ratos Wistar. MÉTODOS: Foram utilizados seis ratos machos saudáveis. Os olhos esquerdos dos animais foram expostos à luz do fotopolimerizador (Valo Ortho - Ultradent), a uma potência de 3200mW/cm2, por 144 segundos, a 30cm de distância, 3 vezes ao dia, durante 7 dias, e os olhos direitos foram cobertos com um tampão removível preto, opaco, em PVC, compondo a amostra controle. No 8° dia os animais foram eutanasiados, seus olhos foram dissecados e processados histologicamente. As lâminas foram digitalizadas e as imagens analisadas estereologicamente e histomorfometricamente. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas nas análises estereológicas apesar do aumento do volume total da retina no grupo experimental, já as análises histomorfométricas apresentaram diferenças significativas para as áreas celulares das camadas nucleares interna e externa e camada ganglionar (p<0,05). Assim sendo, conclui-se que o risco de danos retinianos frente à exposição crônica do olho a luz LED de alta potência é perceptível e ressalta a necessidade do uso dos óculos e/ou filtros de proteção UV individual. Descritores: Luzes de cura dentária; Altas potências; Retina.
Objetivo: Este estudo de caráter retrospectivo, objetivou avaliar, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), a espessura das tábuas ósseas alveolar vestibular e lingual, dos dentes permanentes superiores e inferiores. Métodos: A amostra compreendeu 30 exames de pacientes de ambos os sexos, idades variando de 10 a 37 anos, realizados com o tomógrafo i-Cat, e analisadas no software Nemoscan (Nemotec, Madrid, Espanha). Uma avaliação quantitativa foi realizada por um examinador calibrado. Foram calculadas as médias e desvios-padrão da espessura da tábua óssea de cada dente permanente. Tais dimensões foram comparadas entre pacientes do padrão facial braqui e dólicofaciais, idade (jovens até 18 anos e adultos) e sexo, e analisados estatisticamente por meio do teste t independente. O erro intra-examinador sistemático e casual foi verificado pelo t dependente e pela fórmula de Dalhberg, respectivamente. Os dados foram considerados no nível de significância de 5%. Resultados: A espessura da tábua óssea alveolar vestibular se mostrou menos espessa do que as linguais na maxila e mandíbula. A maxila exibiu uma tábua óssea vestibular mais espessa na cervical em comparação à mandíbula. A tábua óssea lingual dos dentes anteriores também se mostrou mais espessa na maxila. Na maioria dos dentes, não houve diferença entre os padrões faciais. Conclusões: Não se observaram diferenças sexuais e poucas diferenças foram observadas entre as idades. Descritores: TCFC, processo alveolar, arco dental
Os caninos superiores são, depois dos terceiros molares, os dentes com maior prevalência de retenção (Mulik, 1979). Eles são importantes esteticamente e funcionalmente, pois levam a uma transição harmoniosa do segmento anterior e posterior (Heydt, 1975) além de fornecerem a guia canina (Mulik, 1979) para os movimentos de lateralidade. O canino permanente impactado pode trazer complicações quando não diagnosticado e tratado oportunamente (Shafer e colaboladores, 1985). A revisão de literatura mostra, como principais causas de caninos superiores retidos, o trajeto de erupção longo e tortuoso, anomalias de forma dos incisivos laterais adjacentes, retenção prolongada ou a perda precoce dos caninos decíduos e a ordem cronológica de erupção (Berthold; Maahs, 2004). O seu diagnóstico é baseado principalmente em exames clínico, radiográfico e tomográfico. Já o tratamento depende principalmente de sua localização, existindo várias opções, desde a interceptação até a exodontia. Nos casos em que o diagnóstico precoce não foi possível, a exposição cirúrgica seguida ou não de tracionamento ortodôntico é a melhor opção de tratamento, e requer uma associação interdisciplinar entre ortodontia e cirurgia.
A erupção ectópica dos primeiros molares permanentes pode levar à esfoliação precoce do segundo molar decíduo e perda de espaço no arco dentário. Objetiva-se neste trabalho relatar dois casos clínicos com desvio do trajeto eruptivo do primeiro molar permanente, onde foram adotadas duas opções terapêuticas distintas. No primeiro caso, paciente R.J.S, 9 anos e 2 meses, perfil facial convexo, terço inferior diminuído e relação terminal de segundos molares decíduos em plano terminal reto. Diagnosticada a impacção do dente 26 na distal do dente 65, foi realizada a verticalização do dente impactado por meio de botão de Nance modificado. Ao final de 3 meses, a posição foi corrigida e o espaço mantido até a erupção dos pré-molares. No segundo caso, paciente E.B.M, 7 anos e 6 meses, perfil facial convexo, terços faciais proporcionais e relação terminal de segundos molares decíduos em degrau distal. Verificou-se erupção ectópica bilateral dos dentes 16 e 26. Contrapondo-se ao primeiro caso, devido à impossibilidade de recuperação do dente 65 que apresentava severa reabsorção radicular, optou-se pela extração dos dentes 55 e 65, permitindo erupção dos primeiros molares permanentes, com perda no perímetro do arco. Foi usado o Pêndulo de Hilgers para recuperar o espaço e verticalizar os primeiros molares. As técnicas mostraram-se eficientes na resolução dos casos e possibilitaram correto desenvolvimento da dentição. Descritores: erupção dentária, ortodontia interceptora, erupção ectópica de dente wendes_veras@hotmail.com
A técnica ortodôntica lingual foi criada nos anos 70 especificamente para tratamentos de finalidades estéticas e deportivas. Atualmente no segundo milênio vivemos uma era de unificação e crescimento tecnológico das especialidades, proporcionando a obtenção de resultados estéticos de forma imediata. Sendo assim, o diagnóstico e planejamento em conjunto é de suma importância para cumprir com as expectativas do paciente. Acompanhando essa evolução, temos como objetivo divulgar entre a classe ortodôntica que o aspecto estético é, sem sombra de dúvidas, o que mais frequentemente estimula o paciente a procurar um tratamento, e que a técnica lingual é sempre uma vantagem, especialmente no que se refere a tratamentos realizados pela junção de duas especialidades complementares na odontologia: Ortodontia e Reabilitação Avançada, a fim de alcançar o equilibrio estético-funcional com uma correta oclusão e a plena satisfação do paciente desde o primeiro dia de consulta, através de soluções antecipadas e resultados de excelência a longo prazo. DESCRIPTORES: Ortodontia, Reabilitação Bucal, Estetica.
OBJETIVO: O presente estudo avaliou os efeitos na região anterior e posterior da arcada dentária superior gerados pelo arco de intrusão de Connecticut com o travamento de 90 graus na distal aos tubos molares utilizando o aparelho 4x2 em nível laboratorial por meio do método da fotoelasticidade. MÉTODO: Duas diferentes situações foram correlacionadas: 1) Utilização do arco de intrusão sem dobra distal (G1) e 2) utilização de arco de intrusão com dobra distal (G2). Foi avaliada as tensões geradas na região apical e média das raízes dos dentes anteriores e nos primeiros molares. Resultados: Considerando as tensões em MPa, utilizou-se o valor referencial de 1,0 MPa = 100%, e a partir deste realizou-se a análise descritiva qualitativa, que demonstrou uniformidade entre os valores de tensões na região apical dos dentes anteriores de ambos os grupos. RESULTADOS: Na região posterior do Grupo G2, as tensões se mantiveram no índice de 100%. No Grupo G1, houveram variações com aumento de 20% nas tensões geradas na mesial dos primeiros molares, e diminuição de 20% das tensões na distal. CONCLUSÃO: os resultados aferidos mostraram que existe uma tendência de inclinação radicular para mesial dos primeiros molares quando não se dobra a distal do arco de intrusão. Quanto as tensões apicais na região anterior, não houve diferença entre os grupos estudados.
Palestra Internacional MAZYAR MOSHIRI
Com a chegada da era digital, novas propostas de tratamento utilizando recursos tecnológicos tem sido cada vez mais empregados em nosso dia a dia clínico. Com experiência de mais de 22 anos de mercado e mais de 6 milhões de casos, a Invisalign tem revolucionado a maneira de pensar em Ortodontia adaptando os princípios de biomecânica para os tratamentos com alinhadores. O Professor Maz Moshiri irá abordar uma nova maneira de pensar em biomecânica adaptada aos alinhadores apresentando casos de Classe II e Mordida Aberta Anterior com o sistema Invisaling.
Cerimônia
Premiação dos Trabalhos Científicos das categorias: Fórum Científico, Fórum Clínico e Painéis
Da Pesquisa a Publicação, o que Podemos Melhorar?
A atividade científica é um modo de ser, pensar, fazer e sentir. Tem a ver com um modo particular de perceber e interpretar a realidade, uma mistura de razão e intuição. Ao mesmo tempo é um processo sério e sistematizado de produção de conhecimento, que envolve os esforços pessoais dos pesquisadores, os compromissos institucionais e o apoio das organizações que os acolhem.
A publicação de um artigo científico é, em geral, uma oportunidade para que a comunidade acadêmica conheça os temas que estão sendo estudados por diferentes programas (graduação e pós- graduação) e grupos de pesquisa. Publicar é uma oportunidade valiosa de aprender e, também, de contribuir com a construção e propagação do conhecimento!
A produção científica da ortodontia brasileira é, quantitativamente, segunda maior do mundo, de acordo com a base Scopus. Entretanto, somos menos eficientes quanto à produção de pesquisas de maior impacto na ciência ortodôntica mundial. Reconhecidos na habilidade de executar tratamentos clínicos de excelência, quais ações deveríamos adotar para que a nossa produção intelectual atinja um patamar de altíssimo impacto? Nesta apresentação, discutiremos os nichos clínicos onde há muitas necessidade de um conhecimento de maior confiabilidade e o desenho de pesquisa mais adequados para respondermos às nossas dúvidas clínicas.
Os artigos científicos relatam descobertas advindas das pesquisas e trazem respostas a perguntas clínicas ou auxiliam na tomada de decisões na prática diária. Entretanto, é comum que na interpretação, redação, formatação e atualização do artigo os autores tenham dúvidas ou dificuldades. Pretendemos discutir nessa apresentação a utilização de algumas ferramentas que podem facilitar ou viabilizar a construção e ajuste dos artigos de forma a mantermos um excelente padrão e transparência na divulgação dos nossos trabalhos.
A experiência de assumir a editoria chefe de uma revista científica de alcance internacional me fez perceber a diferença de perspectiva entre os anseios do pesquisador e do editor. O pesquisador tem como único alvo a publicação do seu artigo, enquanto o editor-chefe lida com a demanda da visibilidade da revista sob sua gestão, isto é, número de citações. Ambas as tarefas cada vez mais competitivas e dinâmicas. O objetivo desta apresentação é mostrar ao pesquisador o outro lado das publicações, o funcionamento da engrenagem de uma revista, os erros mais comuns nas publicações e como essas informações podem ajudar aos autores a ter sucesso na publicações de seus artigos.
Tratamento Orto Cirúrgico
O tratamento das maloclusões esqueléticas que necessitam de intervenção orto-cirúrgica depende de vários fatores que estão intimimamente relacionados. O preparo ortodôntico pré-cirúrgico é uma etapa fundamental que deve ser adequadamente realizada com a finalidade de posicionar os dentes corretamente em suas bases ósseas. Entretanto, o planejamento ortodôntico destes casos dependerá de vários fatores como: quantidade de espaço disponível, necessidade de recolocação dos incisivos, profundidade da curva de Spee, e obviamente, das características da maloclusão e a correção que será realizada cirurgicamente. Sendo assim, maloclusões semelhantes, podem requerer diferentes tipos de preparo ortodôntico para se obter sucesso neste tratamento desafiador.
A literatura ortodôntica e cirúrgica é vasta ao relatar as indicações e os efeitos das osteotomias maxilares e mandibulares na correção da Classe II. Observam-se deslocamentos e remodelações importantes nos ramos e côndilos mandibulares, e são destacadas questões sobre estabilidade do tratamento orto-cirúrgico. Por outro lado, na prática clínica ortodôntica, é comum que pacientes adultos apresentando Classe II severa, com overjet acentuado, recusem o tratamento orto-cirúrgico. Diante deste quadro, se torna frequente a realização de Camuflagem da Classe II, principalmente com um melhor controle de ancoragem proporcionado pelos diversos métodos de ancoragem óssea. Entretanto, durante o fechamento de espaços dos pré-molares extraídos, e sem contar com perda de ancoragem posterior, movimentos extensos são realizados nos dentes anteriores superiores. Desta forma, algumas questões serão abordadas nesta palestra: Quais seriam os limites dento-alveolares na recolocação dos dentes anteriores? Quais ajustes compensatórios (torques, inclinações, giros, desgastes, restaurações) podem ser necessários para um fechamento total dos espaços e uma correta finalização do caso?
Atualmente, existe uma tendência de se utilizar métodos cirúrgicos ou não-cirúrgicos para acelerar o movimento dentário ortodôntico em adultos. A cirurgia ortognática cria um ambiente biológico favorável a esse respeito, e tem sido pouco explorado na literatura. O propósito desta apresentação será propor uma abordagem clínica pós-cirúrgica embasada na resposta biológica para acelerar o movimento dentário e reduzir o tempo de tratamento. O “fenômeno da aceleração regional” pode ser considerado uma “janela de oportunidade” para acelerar o movimento dentário ortodôntico após a cirurgia ortognática. Em vez de se aguardar convencionalmente os 45 dias para iniciar o tratamento ortodôntico pós-cirúrgico, propõe-se que este procedimento seja antecipado a partir de 2 semanas após a cirurgia, com troca de arcos a cada 2 a 3 semanas, até o quarto mês após a cirurgia. O “fenômeno da aceleração regional” é considerado crucial para acelerar o movimento dentário ortodôntico, ajustar a oclusão e reduzir o tem po de tratamento. Além disso, o planejamento biomecânico pode ser implementado com segurança para aumentar a eficiência do tratamento ortodôntico pós-cirúrgico nos protocolos cirúrgicos tradicional, precoce (early-surgery) e antecipado (surgery-first). No entanto, a maioria dos estudos neste campo ainda não está baseada nos princípios da odontologia baseada em evidências.
Tratamento da Classe III
Além da falta de adequada relação anteroposterior entre os arcos maxilar e mandibular, nas maloclusões de Classe III, observa-se, frequentemente, importante comprometimento da harmonia facial. Assim, o tratamento desta condição requer clara compreensão dos limites da movimentação ortodôntica e dos objetivos do paciente, pois pequenas variações nestes aspectos podem definir a mudança de uma abordagem compensatória para orto-cirúrgica. Além destas características, indivíduos adultos, geralmente, apresentam complicações adicionais que vão determinar uma conduta de tratamento diferenciada. Falta de potencial de crescimento, exodontias múltiplas, maior incidência de doença periodontal, problemas sistêmicos, envelhecimento dos tecidos e diferentes fatores psicossociais são aspectos que frequentemente acompanham estes pacientes e devem ser considerados com cuidado durante a definição de um plano de tratamento individualizado. Durante esta apresentação, serão observados aspectos importantes do tratamento de pacientes classe III, com indicação para reabilitação oclusal complexa, tais como: Definição de tratamento cirúrgico ou compensatório para obtenção de oclusão estável, determinação da localização dos implantes com setup convencional e através de softwares de modelagem 3D e utilização racional de biomecânica com implantes osseointegrados para otimizar o resultado ortodôntico.
Serão abordados em 45 min os principais critérios utilizados na tecnologia virtual 3D e 2 D de interesse específico do diagnóstico , plano de tratamento e técnicas cirúrgicas . Enfatizaremos também principais detalhes da interface cirurgia/ortodontia
Tratamento efetivo da Classe III esquelética em pacientes que já passaram da idade ideal de tratamento, ou seja, que estão no final da dentadura mista ou início da permanente. Na maxila é utilizado um Hyrax Híbrido, apoiado nos molares e em 2 mini-implantes ou um MARPE (com 4mini-implantes). Já na mandíbula, utilizamos uma barra apoiada sobre dois mini-implantes, inseridos entre os incisivos laterais e caninos, chamada Barra Manhães. Elásticos de Classe III são utilizados 24 horas/dia e máscara facial noturna realizam a tração anterior real da maxila, com movimentos puramente ortopédicos.
A má oclusão de Classe III representa um importante desafio, tanto na infância, quanto em pacientes adultos. Nos indivíduos jovens, as manipulações ortopédicas visam reduzir as discrepâncias esqueléticas, minimizando as consequências estéticas e funcionais no paciente adulto. Após o final do crescimento, os casos de maior severidade merecem uma abordagem ortodôntico-cirúrgica, extirpando a desarmonia oclusal, estética e funcional. Já nos pacientes adultos, que apresentam más oclusões com gravidade suave ou moderada, o tratamento ortodôntico compensatório pode contemplar objetivos estéticos e funcionais adequados. Os avanços da ortodontia, como as ancoragens esqueléticas, têm permitido resolver compensatoriamente más oclusões de gravidades cada vez maiores. O maior desafio é a seleção do melhor tratamento nos casos "borderline". O objetivo da palestra é discutir sobre os limites do tratamento compensatório em adultos, considerando os benefícios percebidos pelos pacientes.
Ciclo de Palestras ABOR
O sorriso gengival é caracterizado pela exposição excessiva da gengica durante o sorriso. Quando provocado pelo excesso de crescimento maxilar vertical anterior, é uma condição de difícil correção ortodôntica. Contudo, os mini-implantes têm demonstrado eficácia na correção de sorrisos gengivais através da intrusão dos incisivos superiores. A paciente do gênero feminino, 17 anos de idade, relatou como queixas principais a protrusão laial e o sorriso gengival. Apresentava uma grave má oclusão de Classe II divisão I, perfil convexo, exposição gengival excessiva, ausência de selamento labial passivo, incisivos superiores exessivamente vestivularizados e extruídos, sobremordida produnda de 6mm, sobressaliência de 8mm e mandíbula retrognática. O tratamento foi realizado através de mini-implantes utitlizados como ancoragem para retração e intrusão dos dentes anteriores superiores, após extrações dos primeiros pré-molares. Foi obtido selamento labial passivo, dimuição do sirroso gengival, oclusão com sobremordida e sobressaliência normais, paralelismo entre as raízes e intrusão dos incisivos superiores. Seis anos após a conclusão do tratamento, nao houve alteração significativa na maiorias das medidas cefalométricas ou recidivas. O objetivo deste trabalho foi apresente o relato de um caso clilnico de sorriso gengival tratato através de mini-implantes com acompanhamento da estabilidade após seis anos.
A presença das reabsorções radiculares no decorrer do tratamento ortodôntico são efeitos colaterais indesejáveis, consequentes de uma complexa interação de atividades biológicas, associadas as forças mecânicas realizadas pelo ortodontista.
Durante a movimentação ortodôntica, a compressão excessiva no ligamento periodontal pode provocar necrose dos cementoblastos desta região, expondo a dentina à ação das células de reabsorção (clastos), osteoclastos e macrófagos, que iniciam o processo de reabsorção radicular externa proveniente do tratamento ortodôntico.
A remoção celular da estrutura dental da região radicular nas superfícies não pulpares é denominada reabsorção radicular externa que é um dos problemas clínicos de maior complexidade para o cirurgião dentista diagnosticar, por serem de difícil detecção e não apresentar sintomatologia. O quadro mais freqüentemente observado é a perda de parte do ápice radicular, como resultado da movimentação dental.
O diagnóstico das reabsorções dentárias devido a movimentação ortodôntica requer o acompanhamento radiográfico antes, durante e após o tratamento ortodôntico para evitar sequelas irreversíveis para os pacientes , como a perda do elemento dentário. Devemos estar atentos para minimizar essas sequelas.
CDBBO
* Salas sujeitas à lotação