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Bernardo Cubric
Sexta, 24 de Junho de 2016
Autores: Peter H. Buschang, Roberto Carrillo, e P. Emile Rossouw
PPublicado no J Oral Maxillofac Surg 69:754-762, 2011
Tratamentos ortodônticos tradicionais não conseguem corrigir os problemas esqueléticos de adolescentes Classe II hiperdivergentes e retrognatas, e os poucos que os fazem necessitam de cooperação dos pacientes por um longo período. Este artigo teve como objetivo demonstrar o uso de mini-parafusos no tratamento de adolescentes retrognatas e hiperdivergentes. Nove indivíduos foram avaliados de forma consecutiva no início do tratamento (13,2 ± 1,1 anos de idade) e após a fase de intervenção ortopédica (em média 1,9 anos ± 0,3). Cada paciente recebeu 1 mini-parafuso em cada lado do palato nos quais eram amarradas molas a um expansor palatal, o qual servia como um segmento rígido para intruir os molares e pré-molares superiores. Na mandíbula também foram colocados mini-parafusos entre primeiros molares e segundos pré-molares, com objetivo de impedir a extrusão ou intruir os molares inferiores. Antes do tratamento, os pacientes apresentavam significativa retrusão mandibular, convexidade facial e hiperdiviergência. O tratamento produziu efeitos ortopédicos substanciais e consistentes, O mento foi avançado em média 2,4mm, o ângulo SNB aumentou em 2,1°, o ângulo do plano mandibular foi reduzido em 3,9°e o ângulo de convexidade diminuiu aproximadamente 3,2°. Através de questionários aplicados pode ser avaliado que esta modalidade de tratamento não foi considerada desconfortável ou dolorosa, e a maioria dos pacientes se mostrou favorável a recomendar este tratamento a outros. O sucesso do tratamento foi atingido dosando-se a quantidade de intrusão ortodôntica realizada de acordo com o potencial individual de crescimento.
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